Rondônia, 22 de novembro de 2024
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Show de bobeira

Prá dizer a verdade não tenho nenhuma simpatia pelo consórcio construtor das hidrelétricas do Madeira. Nunca fui ao canteiro de obras de nenhuma delas. Não conheço as plantas de Jirau e Santo Antonio, nem quando ocorreram mortes de operários naqueles locais, isso porque o empreendimento bilionário nunca teve uma assessoria de comunicação capaz de aproximar-se de quem sempre os criticou.



Como esse pessoal gastou essa montanha de dinheiro na construção de Jirau e Santo Antonio sem as precauções de pelo menos imaginar a vulnerabilidade desse monstrengo diante das mudanças climáticas?
Até o rapaz que trata da minha piscina sabe que nos últimos anos, os eventos climáticos extremos têm se tornados mais frequentes.
E AS PRECAUÇÕES?

Como esse pessoal gastou essa montanha de dinheiro na construção de Jirau e Santo Antonio sem as precauções de pelo menos imaginar a vulnerabilidade desse monstrengo diante das mudanças climáticas?
Até o rapaz que trata da minha piscina sabe que nos últimos anos, os eventos climáticos extremos têm se tornados mais frequentes.
A Justiça tem toda razão de, agora, cobrar ações desses “miliardários empreendedores” para minorar o sofrimento do povo atingido pelo aguaceiro e pagar pesadas indenizações à própria cidade, vítima de um projeto que parece soluções para prevenção e/ou remediação para essa situação de dilúvio.
Como alguém pode projetar um empreendimento desse tamanho sem uma estimativa preliminar de investimentos necessários para amparar vítimas de um flagelo como esse.
Du-vi-de-o-dó que esse pessoal das hidrelétricas não conhecia os riscos das catástrofes provenientes das mudanças climáticas. Não há como tergiversar: eles têm de pagar as perdas do povo, inclusive aquelas que podem ser contabilizadas em dinheiro.

FAMILIA EM RISCO

O assunto é tão sério quem nem parece ser verdade. Mas não se engane. Lá no Congresso, e agora mais precisamente na Câmara dos Deputados, aqueles sujeitos eleitos pelo voto da população estão tratando do tema “Ideologia de Gêneros”. Eles pretendem incluir esse tema no Programa Nacional de Educação.
Esse é mais um capítulo voltado para destruição dos valores de família no Brasil. A desculpa para defender essa aberração é o combate ao preconceito. É coisa da esquerda radical, interessada em levar o Brasil para o caminho da dissolução total da família.

MUITO GRAVE

Por que o assunto é tão grave? Porque, como já foi explicado em outra ocasião, a Ideologia de Gênero é uma técnica idealizada para destruir a família como instituição social. Ela é apresentada sob a maquiagem da "luta contra o preconceito", mas na verdade o que se pretende é subverter completamente a sexualidade humana, desde a mais tenra infância, com o objetivo de abolir a família. Além disso, a palavra "gênero”, segundo os criadores da Ideologia de Gênero, deve substituir o uso corrente de palavra "sexo” e referir-se a um papel socialmente construído, não a uma realidade que tenha seu fundamento na biologia.

INCESTO LIBERADO

Desta maneira, por serem papéis socialmente construídos, poderão ser criados gêneros em número ilimitado, e poderá haver inclusive gêneros associados à pedofilia ou ao incesto. É o que diz, por exemplo, a feminista radical Shulamith Firestone: "O tabu do incesto hoje é necessário somente para preservar a família; então, se nós nos desfizermos da família, iremos de fato desfazer-nos das repressões que moldam a sexualidade em formas específicas”.
Ora, uma vez que a sexualidade seja determinada pelo "gênero" e não pela biologia, não haverá mais sentido em sustentar que a família é resultado da união estável entre homem e mulher.

PERSEGUIDOS

Se a Ideologia de Gênero for inserida oficialmente em nosso ordenamento jurídico haverá, entre outras consequências, até mesmo o risco da discriminação reversa. Aqueles que não concordarem com os seus pressupostos serão perseguidos e silenciados, além de serem rotulados como "homofóbicos" e intolerantes. O problema com essa ideologia não está de modo algum nesse plano, mas sim em seus pressupostos, os quais inclusive contrariam a opinião de boa parte do movimento LGBT, que diz que as pessoas nascem homossexuais. Ora, se elas nascem assim, por que ensinar nas escolas que elas podem mudar de gênero quando bem entenderem?
O posicionamento dos deputados e senadores rondonienses sobre esse tema não está claro para ninguém. Eles ficam mudos enquanto a Ideologia de Gênero avança no Congresso Nacional, sofrendo influências de gente como Marta Suplicy, totalmente favorável às “conquistas” do movimento LGBT.

LIBERDADE DE INFORMAÇÃO

Outro perigo a rondar a sociedade brasileira em tramitação na Câmara dos Deputados tem o nome de Marco Civil da Internet. O projeto de lei que tem sido alvo de grandes interesses, especialmente do lobby das telefônicas. Aparentemente, trata-se de algo positivo. O projeto apresenta supostas garantias à liberdade de expressão e à privacidade dos usuários. Porém, quando lido com mais cuidado, apresenta pontos muito problemáticos. Um deles á afirmação de que a disciplina do uso da Internet no Brasil tem como fundamento os direitos humanos. Ora, a expressão "direitos humanos" infelizmente tornou-se um cacoete que serve para legitimar, por exemplo, o crime do aborto.

ARGUMENTO FALSO

A internet é hoje a opção democrática daqueles que enfrentam o poder dos meios de comunicação tradicionais. Alguns deputados querem aprovar limites que irão favorecer aos provedores, que poderão usar nossos dados para vender serviços sem nossa autorização expressa. O argumento das empresas é falso: afirmam que com pacotes diferenciados poderão baratear a internet. O projeto prevê o aumento da inclusão digital, redução das desigualdades e fomento da produção e circulação de conteúdo nacional. Isso significa que haverá maior intervenção do Estado nas atividades realizadas por meio da Internet. Além disso, o que significa exatamente a proposta de "fomento da produção e circulação de conteúdo nacional"?

COBRE DO DEPUTADO

Há alguns dias foi divulgada a notícia de que o governo ditatorial venezuelano cortou o acesso às redes sociais no país. Quem garante que isso não poderá ser feito também no Brasil, tendo como critério de atuação um projeto de lei como o Marco Civil da Internet?
É bom que nas próximas horas todos os amantes da internet livre entupam as caixas de e-mails de seus deputados avisando que na eleição deste ano, o voto em cada um deles no Marco Civil da Internet será amplamente debatido pelo conjunto da população, que irá saber quem votou em defesa dela ou se derreteu pelos carinhos das empresas de telefonia. Será uma batalha decisiva para a liberdade de comunicação no Brasil.

ADVOCACIA PÚBLICA

Parlamentares e representantes das entidades ligadas ao Movimento Nacional pela Advocacia Pública comemoram hoje o Dia Nacional da Advocacia Pública, em sessão solene na Câmara dos Deputados. Nessa quarta-feira será dado um importante passo em direção ao fortalecimento da atuação do advogado público em defesa da correta aplicação das verbas públicas. Será votado o parecer do relator da PEC 82/2007, Lelo Coimbra, pela aprovação da matéria, às 14h30, em plenário na Câmara dos Deputados. A matéria tem como objetivo assegurar a autonomia do advogado público em sua função que é defender o Estado brasileiro ao emitir pareceres técnicos que orientem jurídica e constitucionalmente a aplicação das verbas públicas.

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