Rondônia, 23 de dezembro de 2024
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USINA DE JIRAU TOMA FAZENDA DE VALTER ARAÚJO

Investigações internas



Valter Araújo não é mais o dono de uma extensa área de terras no KM 21 da BR-364, local onde foram encontradas armas de grosso calibre por agentes federais no mês de novembro. O local, com 54.300 hectares foi destinado, por via judicial, para a Energia Sustentável do Brasil, que constrói a Usina de Jirau. Se um dia aparecer, não poderá nem chegar perto do que um dia foi sua fazenda dos sonhos. Há ainda uma multa de R$ 500, “para o caso de o réu, ou quem estiver no local, obstruir a efetividade do cumprimento da decisão, sem prejuízo da resposta criminal à transgressão da ordem judicial”, diz a determinação da Justiça Federal.

Perdeu a fazenda dos sonhos

Valter Araújo não é mais o dono de uma extensa área de terras no KM 21 da BR-364, local onde foram encontradas armas de grosso calibre por agentes federais no mês de novembro. O local, com 54.300 hectares foi destinado, por via judicial, para a Energia Sustentável do Brasil, que constrói a Usina de Jirau. Se um dia aparecer, não poderá nem chegar perto do que um dia foi sua fazenda dos sonhos. Há ainda uma multa de R$ 500, “para o caso de o réu, ou quem estiver no local, obstruir a efetividade do cumprimento da decisão, sem prejuízo da resposta criminal à transgressão da ordem judicial”, diz a determinação da Justiça Federal.

Dinheiro do povo

O bom da história é que por conta da destinação da área à Usina de Jirau, foi depositada uma alta soma nas contas do foragido. Felizmente elas estão bloqueadas para ressarcimento do erário. O MP do Estado nem precisou fazer força para recuperar uma pequena parte do dinheiro que Valter levou dos nossos cofres.

Julgamento

Denunciado por abuso do poder de econômico, poder político, captação ilícita de sufrágio e conduta vedada a agente público, o deputado estadual Luiz Cláudio Pereira Alves vai ser julgado pelo TRE de Rondônia na próxima terça-feira. O MP Eleitoral pediu a cassação de diploma, do registro de candidatura e declaração de inelegibilidade.

Mortes em Santo Antônio

Além da Polícia Civil e Ministério Público, a Assembléia Legislativa nomeou comissão temporária para apurar morte de animais com o alagamento da Usina de Santo Antônio. Serão 60 dias de investigação, que estarão a cargo dos deputados Euclides Maciel e José Lebrão. Interessante é que Ibama e Sedam sequer divulgaram nota sobre a matança.

Lei da Informação

Por falar em Parlamento, a Assembléia foi o primeiro poder do Estado a demonstrar preocupação com a Lei de Acesso a Informação, que entra em vigor na próxima semana e garante ao cidadão o acesso a dados até então nunca imaginados. A Lei determina punição ao servidor público que não atender os pedidos, podendo esse funcionário ser até mesmo demitido. Na Casa de Leis, foi criado o Sistema de Acesso às Informações do Poder Legislativo Estadual – SIPLE.

Matou dois e dai?

O que aconteceria com uma pessoa, da iniciativa privada ou mesmo servidor do Estado que matasse duas pessoas em outro Estado, alucinado por ciúmes, confessasse o crime e fosse preso? A resposta: se fosse um policial militar exatamente nada, ou quase nada. Vem do comandante da PM, o coronel Paulo Cesar de Figueiredo a decisão de não fazer nada contra o soldado Ezequiel Galdino Ramos. Ele matou o cabo do Exército Uilson José Garcia e a ex-companheira, Ivanilza de Oliveira Souza. “As vitimas vieram a óbito e os corpos foram jogados num bueiro próximo ao local do crime. Consta ainda que em poder do acusado foi apreendida uma pistola PT 100 cal. 40 com numeração raspada, dez munições cal.40 intactas e um revolver marca Rossi cal.357 com seis munições intactas”, diz a portaria 068, da PM.

A penalidade: trabalhar

Depois de anunciar a instauração de Processo Administrativo Disciplinar contra Galdino, o comandante determinou uma verdadeira aberração, que mais parece presente: “Determinar ao Comando do 1º BPM a permanência do acusado no exercício normal das funções administrativas, salvo outro impedimento, e o afastamento das atividades operacionais, restringindo, inclusive, o uso de arma de fogo, até o final do processo.”

Nem aqui está

A sorte dos rondonienses é que Galdino teve a prisão decretada por envolvimento em outros crimes: caiu com a quadrilha dos caça níqueis, se bem que há informações extra-oficiais que ele teria fugido de Humaitá. Se voltar e derrubar a preventiva pelo jogo, vai trabalhar internamente.

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