Acusada de mandar matar a mãe é julgada em Presidente Médici
Começou nesta quinta-feira, 21, o julgamento de Diego dos Santos Inácio e Elizângela Patrícia Cardoso, acusados pela morte da mãe desta última. O assassinato ocorreu em outubro de 2009, na zona rural de Presidente Médici, numa emboscada que teria sido encomendada pela filha e pelo marido para dar cabo à vida do pai. Entretanto, conforme apurou a polícia, Diego, que seria o executor, errou os tiros, que acabaram tirando a vida de Maria das Graças Cardoso, mãe de Elisângela.
A defesa de Elisângela negou participação no crime e sustentou "que não existem quaisquer indícios de autoria imputáveis à ré". Já Diego pediu apenas pela desclassificação dos crimes para a forma simples, sem as qualificadoras, que podem aumentar o montante da pena, em caso de condenação.
Claudemir, o marido, e Odenir, por meio de um recurso judicial, conseguiram adiar seus julgamentos. O que não impediu, contudo, que Elizângela e Diego fossem julgados pelo Tribunal de Júri da comarca de Presidente Médici, formado por sete pessoas da sociedade local escolhidas mediante sorteio, sob a presidência do juiz de direito Carlos Roberto Rosa Burck, titular da comarca.
A defesa de Elisângela negou participação no crime e sustentou "que não existem quaisquer indícios de autoria imputáveis à ré". Já Diego pediu apenas pela desclassificação dos crimes para a forma simples, sem as qualificadoras, que podem aumentar o montante da pena, em caso de condenação.
Ao final do julgamento, que terá o interrogatório dos réus, leitura de peças e debates entre defesa e acusação, os sete jurados reúnem-se na sala secreta para a votação que decidirá sobre a culpa ou não dos acusados. A decisão dos jurados é soberana, cabendo ao juiz presidente do Júri a formulação da sentença homologando o que for decidido pelo júri popular.
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