Rondônia, 06 de maio de 2024
Cidades

Adiado julgamento de Hildebrando Pascoal

O juiz Elcio Sabo Mendes Júnior, da Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, decidiu adiar e não desmembrar o julgamento do “crime da motosserra” no qual o principal réu é o ex-comandante da Policia Militar do Acre e ex-deputado Hildebrando Pascoal. Ele é acusado de liderar sessão de tortura e de assassinar o mecânico Agílson Santos Firmino, o “Baiano”.



O coronel aposentado e ex-deputado estadual Aureliano Pascoal, que é primo de Hildebrando e comandava a PM quando o mecânico Agilson Firmino foi torturado e assassinado, também é réu no processo do “crime da motosserra”. Porém, o processo contra ele já havia sido desmembrado. Ao ser denunciado pelo Ministério Público Estadual, Aureliano gozava de foro privilegiado como parlamentar.

Os demais réus no processo são Adão Libório (primo de Hildebrando), Pedro Pascoal (irmão) e o ex-sargento Alex Fernandes. O policial e ex-vereador Alípio Ferreira, dono da oficina onde Baiano foi barbarizado, faleceu.

O coronel aposentado e ex-deputado estadual Aureliano Pascoal, que é primo de Hildebrando e comandava a PM quando o mecânico Agilson Firmino foi torturado e assassinado, também é réu no processo do “crime da motosserra”. Porém, o processo contra ele já havia sido desmembrado. Ao ser denunciado pelo Ministério Público Estadual, Aureliano gozava de foro privilegiado como parlamentar.

Como dois dos réus – Hildebrando Pascoal e Pedro Pascoal – estão advogados constituídos para atuarem em suas defesas, e velando pela indivisibilidade do processo, o Ministério Público manifestou-se pela redesignação da sessão de julgamento, o que foi deferido pelo Juiz Élcio Sabo.

Pedro Pascoal tem prazo de cinco dias para constituir novo advogado, caso contrário será nomeado defensor público. A nova data para o júri será definida quando forem cumpridas as determinações do juiz, elencadas em sua decisão.

- A decisão do juiz foi muito sóbria, sem entrar nas perturbações emocionais dos promotores que irão atuar no caso. Ele respeitou a questão do direito constitucional da ampla defesa e da razoabilidade para prepará-la - afirmou o criminalista Sanderson Moura, que foi sugerido por Hildebrando Pascoal para defendê-lo caso a Justiça tenha que nomear advogado dativo para o caso.
 

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