Advogado comandava administração paralela
Em entrevista nesta segunda-feira, o promotor federal Daniel Azevedo Lobo explicou os motivos que levaram a prisão do advogado Carlos Eduardo Chaves Pietrobon, durante a Operação Stigma em Vilhena. Ele não participa da administração do prefeito José Rover, mas é grande seu envolvimento em supostas fraudes. Temos informações que seu escritório funcionava como a sede do governo paralelo do Município, com despacho de expediente do prefeito e secretários, e procedimentos formais que deveriam acontecer na sede da prefeitura. Além disso, existem informações que o advogado exerce histórica influência nos bastidores da política administrativa local há muitos anos, inclusive em gestões anteriores, explicou.
Somado a isso há também o fato de denúncias que Carlos Pietrobon, assim como o filho Bruno e Gustavo Valmórbida, o outro suspeito que foi preso na manhã do sábado, estavam pressionando e coagindo testemunhas e suspeitos das investigações.
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