AGENTES PENITENCIÁRIOS ENCONTRAM "ESTATUTO DO PCC", DROGAS E CACHAÇA DENTRO DE CELA
Uma operação pente fino realizada por Agentes Penitenciários do Presídio Agenor Martins de Carvalho, em Ji-Paraná, resultou na apreensão de drogas, celulares, armas brancas artesanais, "Maria Louca" (cachaça feita artesanalmente) e um suposto "Estatuto do PCC (Primeiro Comando da Capital)", escrito à mão. O documento contém mais de 15 artigos que, segundo os agentes, deveriam ser seguidos por "integrantes da facção". O "estatuto" foi apreendido na manhã desta segunda-feira, no Pavilhão "B", do regime Fechado.
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No manuscrito a organização prega a lealdade dos integrantes “visando o crescimento da facção respeitando a ética do crime”. Em outro ponto, o estatuto prega "a democracia" afirmando que “todos têm direito de se expressar, sabendo que há uma hierarquia e democracia”. Outro ponto do artigo prevê a vingança contra policiais militares, civis e agentes penitenciários que matarem seus 'filiados'.
Conforme consta no documento, os criminosos devem colaborar de forma financeira para o crescimento do PCC. “Os integrantes têm que colaborar e participar do progresso do comando para ajudar no pagamento de advogados, ajuda financeira para funerais, para cadeias carentes, além auxílio para os doentes e outros serviços médicos, que vai até a pagamento de cirurgias”.
O documento prega a lealdade, fidelidade, companheirismo entre os criminosos, disciplina e ensina que eles têm sempre que estar dispostos a participar de qualquer ação, inclusive, resgate de presos.O 'estatuto' afirma ainda que a facção não aceita entre seus integrantes "caguetas", gays e estupradores.
O estatuto é finalizado com a frase: “Vida se paga com vida. Sangue se paga com sangue. Boa sorte”. O documento será periciado pelas autoridades policiais.
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