Rondônia, 27 de abril de 2024
Cidades

Após incêndio, Exército e Polícia Federal reforçam segurança em Humaitá

A polícia trabalha para identificar os suspeitos, que estariam em um grupo de garimpo ilegal. O Ibama e o ICMBio realizaram, na semana passada, com o apoio do Exército, da Marinha e da Força Nacional de Segurança, uma grande operação de combate ao garimpo no Rio Madeira. Os ataques incendiários duraram horas e foram registrados em redes sociais por pessoas que moram próximas à sede do Ibama. Uma pessoa ficou ferida.

Tropas do Exército e Policiais Federais reforçaram a segurança no município de Humaitá, na região sul do Amazonas, após as sedes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Biodiversididade (ICMBio) terem sido incendiadas na última sexta-feira.

Além da destruição das edificações, os garimpeiros atearam fogo em sete caminhonetes utilizadas pelo Ibama para fiscalização, um caminhão e um barco do ICMBio. Durante uma manifestação, houve confronto e troca de tiros entre garimpeiros e policiais. De acordo com informações divulgadas pelo Jornal Nacional, um homem que voltava do trabalho foi baleado na barriga, passou por cirurgia e o estado clínico dele é estável.

O secretário de segurança do Amazonas, Bosco Saraiva, afirmou que o trabalho dos investigadores se concentra, agora, na identificação dos autores dos ataques. “Está em curso para que possamos levantar e entregar ao governador um relatório minucioso dando conta dos responsáveis por este evento entristecedor, violentíssimo, e para que o governo tome as providências adequadas”, ressaltou.

SIGA-NOS NO

Veja Também

MPF quer responsabilizar criminalmente autores de incêndios em Humaitá

Fotos e vídeo: Garimpeiros incendeiam prédios do Ibama e do ICMbio em Humaitá

Incêndios criminosos em Humaitá geraram prejuízos de R$ 1,1 milhão, diz laudo da PF

Prefeito de Humaitá, o vice e três vereadores são presos na Operação “Lex Talionis”

PF fecha entrada e saída de Humaitá para prender criminosos que incendiaram Ibama, ICMBio e Incra