Rondônia, 21 de dezembro de 2025
Cidades

Arom questiona licitações por menor preço

Pelo menos três de uma série de quesitos preocupantes das atuais gestões municipais foram levados a conhecimento do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia. Em audiência na manhã desta terça-feira (30), os presidentes da Associação Rondoniense de Municípios (Arom), Vitorino Cherque e do TCE, conselheiro José Euler Potyguara, discutiram acerca da necessidade urgente de se encontrar soluções jurídicas para evitar transtornos às prefeituras.



Já sobre a contratação de médicos para o atendimento de competência dos municípios, a grande oferta de demandas tem gerado recusa pelos profissionais, que buscam salários mais atrativos. A questão foi explanada pelo diretor clínico do hospital municipal de Mirante, Dr. André Paulino, e pelo secretário municipal de saúde, Samuel Marques. Eles explicaram sobre os impedimentos jurídicos e impactos em folha para manter um quadro médico. O conselheiro Curi Neto apresentou três possibilidades de saídas para atrair médicos, entre elas estão estratégias de ofertas de auxílios ou gratificações.

Sobre o transporte de alunos, o presidente Vitorino, que também é prefeito de Mirante da Serra, questionou ao conselheiro Euler sobre como os gestores devem proceder com os custeios, tendo em vista o período de greve em que os estudantes da rede estadual não compareceram. O assunto foi prontamente respondido pelo presidente do TCE, com o reforço técnico do conselheiro Paulo Curi Neto e da procuradora-geral de contas substituta, Yvonete Fontinelle. Os membros assinalaram que não vêem nenhuma ilegalidade na manutenção dos pagamentos.

Já sobre a contratação de médicos para o atendimento de competência dos municípios, a grande oferta de demandas tem gerado recusa pelos profissionais, que buscam salários mais atrativos. A questão foi explanada pelo diretor clínico do hospital municipal de Mirante, Dr. André Paulino, e pelo secretário municipal de saúde, Samuel Marques. Eles explicaram sobre os impedimentos jurídicos e impactos em folha para manter um quadro médico. O conselheiro Curi Neto apresentou três possibilidades de saídas para atrair médicos, entre elas estão estratégias de ofertas de auxílios ou gratificações.

Outro ponto que tem preocupado os prefeitos é sobre a obrigatoriedade em atender regras da Lei de licitações que prejudicam a comunidade. "Atualmente os prefeitos estão entre a cruz e a espada, porque são obrigados a adquirir produtos de qualidade inferior, sem durabilidade e manutenção em razão dos preços a menor que os valores de produtos que servem melhor à administração", disse o presidente da Arom. Os conselheiros e os representantes da associação concluíram que a entidade orientará as equipes técnicas das prefeituras quanto da parametrização e padronização nos editais de compras.

SIGA-NOS NO

Veja Também

Prefeitura firma acordo para regularizar 558 imóveis

Nova 364 divulga cronograma de obras com frentes simultâneas até 19 de dezembro

Entorno do aeroporto contará com ação da Semtran durante a madrugada

BR-425 será totalmente interditada nesta sexta-feira na entrada de Guajará-Mirim