Assassino de policial confessa crime e tem pena reduzida
Edeildo Xavier da Costa confessou ter sido o autor das pauladas que provocaram as mortes do ex-policial civil de Ouro Preto do Oeste Augusto César Rodrigues da Silva e de Dalva Maria Batista de Souza. Ele acabou beneficiado com a redução de pena, e foi condenado a 19 anos e 2 meses de prisão.
No julgamento de Edeildo, os promotores Alba da Silva Lima e Victor Ramalho Monfredinho atuaram na acusação. O réu e os advogados de defesa não quiseram se pronunciar sobre a decisão.
A sentença do julgamento de Edeildo foi lida por volta de 18h15min desta quinta-feira (25), pelo juiz criminal Haruo Mizusaki do Fórum Jurista Teixeira de Freitas, após o julgamento que teve 10 horas e 15 minutos e duração.
No julgamento de Edeildo, os promotores Alba da Silva Lima e Victor Ramalho Monfredinho atuaram na acusação. O réu e os advogados de defesa não quiseram se pronunciar sobre a decisão.
O Júri Popular reconheceu que o réu preso foi o responsável pelas mortes do ex-policial e Dalva, ambos duplamente qualificados, e pela ocultação dos cadáveres.
O juiz fez a primeira leitura da sentença e fixou a pena base do acusado em 14 anos para cada crime cometido e 1 ano e 2 meses pela ocultação dos cadáveres. Como os jurados reconheceram a atenuante da confissão do réu, as penas mínimas para cada crime caíram para 12 anos cada.
No cálculo final, por terem sido cometidos em continuação o juiz considerou a fração aplicada na continuidade delitiva e fixou a pena em 18 anos para os crimes de homicídio e 1 ano, 2 meses de reclusão e 11 dias multa pela ocultação - mediante a prática de uma só ação - de cadáver.
Sirlene Amorim Louzada, viúva de Augusto César, acusada de tramar a execução, e Ademir Germano Amaral, comparsa de Edeildo que veio com ele de Alvorada, foram julgados em abril de 2011 e condenados a 21 anos de prisão.
O trio cumpre pena na Casa de Detenção de Ouro Preto do Oeste. O juizado criminal contou com apoio da Polícia Militar que designou reforço policial da 3ª Cia e do GOE de Ji-Paraná para o fórum da cidade. Os dois delegados de polícia, agentes e familiares da vítima permaneceram o dia inteiro na sala de julgamento.
Veja Também
JUSTIÇA NEGA LIBERDADE A MULHER QUE CONFESSOU TER MANDADO MATAR POLICIAL EM OURO PRETO
Matador de policial civil é recambiado para Ouro Preto e confessa crime
Vídeo mostra chegada de assassino de policial em Ji-Paraná
MATADORES DE POLICIAL CIVIL E PORTADORA DE DEFICIÊNCIA SÃO CONDENADOS A 18 ANOS DE PRISÃO