Rondônia, 03 de maio de 2024
Cidades

Atletas de 12 aldeias participam dos primeiros Jogos Indígenas de Rondônia

A abertura dos Jogos Indígenas de Rondônia foi realizada na noite de sexta-feira (12) no ginásio poliesportivo Capitão Rui Luiz Teixeira, em Cacoal, com apresentações culturais. Pela primeira vez as etnias vão se enfrentar em uma competição estadual nas modalidades de natação, arco e flecha, cabo de guerra, atletismo, futebol, vôlei de areia, futebol society, arremesso de lança e corrida de tora.



‘‘É muito importante esses jogos para podermos mostrar um pouco da nossa cultura’’, disse Edislaine Suruí, 23 anos, que competirá na modalidade de vôlei e futebol. Para Luis Mopilabaten Suruí, 12 anos, que disputará no vôlei, arco e flecha e cabo de guerra, os jogos é uma forma de valorizar e resgatar a cultura indígena. ‘‘É uma valorização porque muita gente não indígena desconhece a pratica de esportes indígena e é para nós um privilégio demostrar isso’’, afirma.

Eles são da aldeia Paiter Suruí, LH 11 Joaquim, aldeia Tikan, La Petanha LH 11, Gamir LH 14, Lobó LH 11, Amaral liha 11, Nabeodabadakiba linha12, Jovem Paiter linha 09, Paiter Suruí linha 10 Central; Cinta Larga- Espigão do Oeste e aldeia Gavião – Ji-Paraná.

‘‘É muito importante esses jogos para podermos mostrar um pouco da nossa cultura’’, disse Edislaine Suruí, 23 anos, que competirá na modalidade de vôlei e futebol. Para Luis Mopilabaten Suruí, 12 anos, que disputará no vôlei, arco e flecha e cabo de guerra, os jogos é uma forma de valorizar e resgatar a cultura indígena. ‘‘É uma valorização porque muita gente não indígena desconhece a pratica de esportes indígena e é para nós um privilégio demostrar isso’’, afirma.

De acordo com o superintendente da Sejucel, a realização dos Jogos Indígenas é lei sancionada pelo governador Daniel Pereira para garantir que novas edições do evento sejam realizadas.
‘‘Esses jogos é o momento que fazemos o entrelaçamento histórico juntando o nosso passado, o nosso presente e projetando o nosso futuro. É importante destacar alguns feitos indígenas como o prêmio nacional de educação [Educadora Nota 10] conquistado pela professora Elisângela Suruí, o Alexandre Suruí que ganhou prêmio nacional promovido pela Samsumg, as três etnias indígenas que estão entre as 20 melhores produtores de café de Rondônia e que vão nos representar na Semana do Café em Belo Horizonte’’, considera.

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