Auditores Fiscais intensificam ação contra sonegação na entrada do Estado

A maior parte dos registros de infração envolve veículos oriundos do Sudeste e Centro-Oeste do País, de polos industriais do setor confeccionista e metalúrgico. A sonegação geralmente consiste na chamada meia nota, ou seja, o transporte de um quantitativo de produtos acima do especificado na nota, ou camuflados no veículo, sem o acompanhamento do documento fiscal.
Atuam no posto 40 Auditores Fiscais, divididos em equipes de sete - por plantão, e 12 auxiliares de pátio. Em cada plantão, uma média de 20 a 25 veículos de cargas são abertos. Principalmente os que fazem o transporte de vergalhões, que geralmente são transportados com uma parte suspensa na carroceria, gerando um espaço no qual os sonegadores aproveitam para esconder outros tipos de mercadorias, informou um Auditor.
A maior parte dos registros de infração envolve veículos oriundos do Sudeste e Centro-Oeste do País, de polos industriais do setor confeccionista e metalúrgico. A sonegação geralmente consiste na chamada meia nota, ou seja, o transporte de um quantitativo de produtos acima do especificado na nota, ou camuflados no veículo, sem o acompanhamento do documento fiscal.
CONCORRÊNCIA DESLEAL
Essas modalidades de sonegação devem ser combatidas, pois, além do prejuízo tributário ao erário público contribuem para a concorrência desleal no comércio, já que o sonegador consegue disponibilizar suas mercadorias a preços mais baixos do que seus concorrentes, pelo fato de sonegar o imposto devido. Portanto, o combate à sonegação de impostos e a fiscalização diária proporcionam o equilíbrio e justiça no comércio varejista.
PREJUÍZOS À POPULAÇÃO
Para o representante dos Auditores Fiscais, Mauro Roberto da Silva, a ação dos servidores voltada a coibir a sonegação fiscal é essencial para garantir que não haja queda na arrecadação, e os compromissos do Estado com a população sejam cumpridos. O ato de sonegar, além de crime, gera perdas incalculáveis para a população, pois o dinheiro que deveria ser devidamente destinado ao Estado, fica no bolso do sonegador. É um dinheiro que poderia ser investido em áreas essenciais como saúde, educação e segurança. A população é quem mais perde com a sonegação!, finalizou Mauro Roberto.
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