Barco Hospital passa por serviços de manutenção para retomar atividades em 2018 na região de Guajará-Mirim
Atendimento odontológico contribuiu com a melhoria da autoestima dos ribeirinhos. Após atender a cerca de oito mil pessoas no ano de 2017, totalizando 47 mil procedimentos nas áreas da saúde, assistência social, justiça, entre outras, a Unidade de Saúde Fluvial Walter Bártolo, o Barco Hospital, passa agora por serviços de manutenção, e após receber a certificação da Marinha retomará as viagens, possivelmente a partir de março, começando pelo trecho Forte Príncipe a Pimenteiras, na região de Guajará-Mirim.
Conforme a coordenadora das ações, Alessandra Maria Costa Conceição, ao todo foram cinco viagens realizadas no ano passado, sendo duas no primeiro semestre (Forte Príncipe a Pimenteiras) e três no segundo (Guajará-Mirim à comunidade indígena Baía das Onças). A expectativa é que neste ano sejam seis viagens, três em cada semestre.
Alessandra lembrou que as atividades do barco são uma iniciativa do Governo de Rondônia, gerenciadas pela Casa Militar, e iniciam sempre pelo Forte Príncipe porque é o período em que o rio está mais cheio, favorecendo a navegação. As viagens do segundo semestre ocorrem de agosto a dezembro.
Entre as ações que mais se destacaram em 2017, Alessandra citou os serviços de odontologia, que contribuíram com a melhoria do sorriso e o aumento da autoestima de muitas pessoas, a maioria jovem; projetos especiais, como o Saúde na Escola; análise da qualidade da água; e o atendimento realizado por um fonoaudiólogo e um oftalmologista, importante para a detecção de problemas auditivos e visuais que prejudicam o índice de aprendizagem dos estudantes.
A coordenadora também destacou o trabalho desenvolvido pelos órgãos da Justiça (TJRO e DPE) para a solução de problemas, como assédio sexual e violência doméstica, praticados em grande parte contra crianças e mulheres.
Na última viagem realizada, de 6 a 20 de dezembro, o Barco Hospital atendeu a 1.651 pessoas com 9.445 procedimentos.
As ações da unidade de saúde fluvial contam com a parceria das prefeituras, Exército, Tribunais de Justiça (TJRO) e Eleitoral (TRE-RO), Defensoria Pública do Estado (DPE-RO), Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Receita Federal, Distrito Sanitário Especial Indígena e a Casa de Saúde Indígena (Dsei/casai), Instituto de Identificação Civil e Criminal (IICC), Polícia Militar, tripulação, Secretaria Nacional da Juventude, entre outras instituições que de alguma forma contribuem com o atendimento, seja fornecendo pessoal, materiais e até roupas, alimentos e medicamentos para serem doados.
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