Cacoal é referência na captação de órgãos e tecidos
Em 23 novembro de 2013, o Hospital Regional de Cacoal se tornou o primeiro hospital da rede pública de saúde do interior de Rondônia a realizar uma cirurgia de captação de órgãos e tecidos para doação. De lá pra cá, foram realizadas 19 de cirurgias de captação de rins e córneas, sendo que no último dia 16 de setembro, houve a primeira captação de fígado em Cacoal, outro grande marco para a Comissão Intra Hospitalar de Doação e Captação de Órgãos do Complexo Hospitalar Regional de Cacoal (CIHDOTT).
É neste sentido, de conscientizar a sociedade sobre a importância da doação de órgãos, que o governo federal instituiu o Dia Nacional da Doação de órgãos. Caso essas 31 famílias não tivessem recusado a doação, outras dezenas de famílias poderiam ter sido beneficiadas, com a garantia de mais qualidade de vida aos pacientes que necessitam de transplante.
Apesar da possibilidade de doação de órgãos em vida, a maior parte das doações é feita por pacientes que têm o diagnóstico de morte encefálica (ME) comprovado. É nesse momento de dor que familiares precisam tomar a decisão de doar ou não. Em Cacoal, de 2013 pra cá, aconteceram 19 cirurgias de captação de órgãos. Contudo, neste mesmo período, foram registradas 31 recusas, por parte dos familiares.
É neste sentido, de conscientizar a sociedade sobre a importância da doação de órgãos, que o governo federal instituiu o Dia Nacional da Doação de órgãos. Caso essas 31 famílias não tivessem recusado a doação, outras dezenas de famílias poderiam ter sido beneficiadas, com a garantia de mais qualidade de vida aos pacientes que necessitam de transplante.
Dia Nacional da Doação de Órgãos
Com o objetivo de conscientizar e estimular a doação, foi instituído no Brasil o dia 27 de setembro como o Dia Nacional da Doação de Órgãos. O principal objetivo desta data é conscientizar a população sobre a importância de ser um doador com o intuito de salvar vidas.
A recusa da família e a falta de conhecimento sobre a vontade do parente, em vida, são as principais barreiras para a doação de órgãos após sua morte. Por isso, é importante que, em vida, todo cidadão manifeste que é doador de órgãos. Além das doações, após constatada a morte encefálica do paciente, podem ocorrer doações em vida, como um dos rins, parte do fígado ou do pulmão e a medula óssea.
Como ser doador?
De acordo com a legislação brasileira (lei nº 10.211, de 23 de março de 2001), a retirada dos órgãos e tecidos para doação só pode ser feita após autorização dos membros da família. Para a doação, o doador deve ter sofrido de morte encefálica, pois somente assim os seus principais órgãos vitais permanecerão aptos para serem transplantados para outra pessoa.
Pessoas vivas também podem ser doadoras de órgãos, mas apenas aqueles que são considerados “duplos”, ou seja, que não prejudicarão as aptidões vitais do doador após o transplante. Um dos rins ou pulmões, parte do fígado, do pâncreas e da medula óssea são exemplos de órgãos que podem ser doados por pessoas ainda em vida.
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