Câmara Criminal mantém condenação de envolvidos a invasão de fazenda
Os desembargadores da segunda câmara criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia publicaram um acórdão a respeito da decisão acerca da invasão à Fazenda Dois Pinguins, localizada na Região de Chupinguaia, em fevereiro de 2012, envolvendo o atual presidente da câmara de vereadores de Chupinguaia, Roberto Pinto (PSD), o líder sindical Udo Walbrink, Pedro Arrigo, e mais 15 pessoas. Os magistrados posicionaram-se favoráveis à decisão estabelecida em primeira instância, e reconheceram a inocência de Osvaldo Dias e Pascoal Martins.
Todas as alegações das defesas dos acusados não foram aceitas pela 2ª câmara, pois não havia consistência material para descaracterizar as acusações que culminaram com a condenação dos envolvidos. Os advogados de Roberto Pinto e Udo Walbrink tentaram desqualificar a quebra de sigilo telefônico, prova irrefutável de que os invasores agiam, segundo o acórdão, em consonância com ambos, avisando-os a todo momento os passos tomados dentro da propriedade, o que os caracteriza mentores intelectuais da invasão, além de fornecerem às pessoas que invadiram a propriedade informações privilegiadas como, por exemplo, o momento em que a polícia seguia para o local.
Em um trecho do acórdão os desembargadores da 2ª câmara expõem o fato de que Pedro Arrigo ligou pelo menos duas vezes para Roberto Pinto, e Udo Walbrink a fim de informa-los o andamento da invasão. Quem afirmou foi uma vítima, que estava sob cárcere privado após os invasores tomarem a propriedade rural.
Todas as alegações das defesas dos acusados não foram aceitas pela 2ª câmara, pois não havia consistência material para descaracterizar as acusações que culminaram com a condenação dos envolvidos. Os advogados de Roberto Pinto e Udo Walbrink tentaram desqualificar a quebra de sigilo telefônico, prova irrefutável de que os invasores agiam, segundo o acórdão, em consonância com ambos, avisando-os a todo momento os passos tomados dentro da propriedade, o que os caracteriza mentores intelectuais da invasão, além de fornecerem às pessoas que invadiram a propriedade informações privilegiadas como, por exemplo, o momento em que a polícia seguia para o local.
Em um trecho do acórdão os desembargadores da 2ª câmara expõem o fato de que Pedro Arrigo ligou pelo menos duas vezes para Roberto Pinto, e Udo Walbrink a fim de informa-los o andamento da invasão. Quem afirmou foi uma vítima, que estava sob cárcere privado após os invasores tomarem a propriedade rural.
RELEMBRE O CASO
A fazenda Dois Pinguins, que pertence à família Caramelo, foi invadida em fevereiro de 2012. No momento em que os invasores, a maioria pertencente à Associação Águas Claras, se aproximaram da porteira da propriedade encontraram um dos donos, Moacyr Caramelo, bem como alguns funcionários, ao quais relataram que o grupo chegou atirando na tentativa de amedronta-los.
O funcionário da fazenda, Miguelito Pereira Almeida foi atingido por um tiro na região da clavícula, e Agenor Bispo dos Santos, companheiro de trabalho de Miguelito fora mantido em cárcere privado pelos invasores. O restante das pessoas que estavam na fazenda conseguiram fugir embrenhando-se na mata.
Durante a tomada de posse à força duas caminhonetes que pertenciam à propriedade foram danificadas. O prejuízo, segundo o acórdão, passou dos R$ 6.4 mil. Os invasores da propriedade havia saído recentemente por conta de uma determinação judicial, que dava posse à família Caramelo.
A justiça alega, ainda, que a invasão vinha sendo planejada há tempos por Roberto Pinto e Udo Walbrink, em consonância com os envolvidos no caso, pertencentes à Associação Águas Claras, da região de Chupinguaia.
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