Rondônia, 09 de janeiro de 2025
Cidades

Campanha antirrábica tem meta de vacinar mais de 80% dos animais domésticos em Rondônia

A vacinação antirrábica em cães e gatos está acontecendo desde junho deste ano. A Agencia Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) recebeu a remessa de doses do Ministério da Saúde e logo deu início aos trabalhos de vacinação nas áreas rurais do estado, onde existe grande concentração de morcegos, um dos principais transmissores do vírus da raiva.

Segundo a coordenadora estadual do Grupo de Vigilância em Saúde Ambiental da Agevisa, Ana Nazaré, em 2018 foram vacinados cerca de 355.501 cães e 78.380 gatos, uma porcentagem de 84,25%, ultrapassando a meta vacinal de no mínimo 80%. Este ano, o foco é dar continuidade aos trabalhos, alcançando a meta vacinal da população canina e felina.

“A dificuldade de se vacinar na zona rural é maior do que na zona urbana. As equipes de vacinação vão em cada residência e precisam lidar com a falta de acesso em alguns locais, por isso optamos por vacinar os animais antes do período chuvoso”, afirmou a coordenadora.

Ainda segundo ela, o Ministério da Saúde pretende enviar a segunda remessa da vacina a partir de novembro deste ano, tempo este necessário para que a vacinação nas áreas rurais seja concluída. “Após a entrega dessa segunda remessa, os municípios com a maior população de animais realizarão a campanha de vacinação na área urbana, que deverá acontecer em postos fixos”, destacou a coordenadora.

A raiva é uma infecção viral mortal, transmitida aos seres humanos e animais por meio de mordidas, lambeduras e arranhaduras de animais infectados. Os animais acabam adquirindo a doença pelo contato da saliva infectada. A raiva não tem cura, mas pode ser prevenida.

Nos animais os sintomas mais comuns são: mudança de comportamento, procura por locais escuros, comportamento agressivo, entre outros. Já os seres humanos apresentam febre, dor de cabeça, salivação excessiva, espasmos musculares e confusão mental. A vacina é a única forma de prevenir a doença.

“Caso o animal apresente mudança de comportamento ou sintomas neurológicos, a recomendação é procurar o setor de controle de zoonoses dos municípios, para evitar a transmissão da doença”, ressaltou a coordenadora.

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