Rondônia, 16 de novembro de 2024
Cidades

Casos de hepatite B e sífilis aumentam em Ouro Preto do Oeste

No primeiro quadrimestre deste ano, foram registrados oito casos de hepatite B e aumento nos caos de sífilis entre homens e mulheres. Segundo médicos, isso demonstra que as pessoas não estão se protegendo de doenças sexualmente transmissíveis durante as relações sexuais.


Nos casos de sífilis, em Ouro Preto do Oeste, também houve aumento. Os casos foram verificadas durante o pré-natal em mulheres que contraíram a doença e não sabiam que eram portadoras.

Na Divisão de Epidemiologia da secretaria, a maior preocupação é com pacientes que estão sendo diagnosticados com hepatite B. No último quadrimestre surgiram oito casos novos no município que foram notificados e diagnosticados com exames laboratoriais, e os pacientes já iniciaram tratamento.

Nos casos de sífilis, em Ouro Preto do Oeste, também houve aumento. Os casos foram verificadas durante o pré-natal em mulheres que contraíram a doença e não sabiam que eram portadoras.

O enfermeiro Roberto Gibin, responsável pela Divisão de Epidemiologia da Semsau alerta que a hepatite B é uma doença silenciosa e por isso as pessoas devem ficar atentas aos cuidados que devem ser tomados, já que ficou comprovado que a doença está circulando na cidade. “A hepatite B é transmitida através do ato sexual ou pelo beijo, caso a pessoa tenha uma lesão na boca. A hepatite B é uma doença que ela é sexualmente transmissível, e a população está deixando o cuidado de lado. Geralmente quando se fala em doenças transmissíveis vem à cabeça a Aids. A Aids a gente tem um número bem elevado, mas está controlado. Agora a hepatite b tem crescido bastante”, revela o profissional.

Normalmente quando a pessoa apresenta os sintomas de hepatite B ela já está há algum tempo com a doença, e o primeiro sintoma é a Icterícia, quando a pessoa começa a ficar amarela, sentir dores abdominais, mas para ter a certeza é preciso fazer o exame. “A gente tem feito buscas junto aos pacientes que dão positivo, procura os parceiros que teve contato sexual, mulheres e filhos dos doentes que têm contato mais prolongado em casa pra poder fazer o diagnóstico e a quebra da cadeia de transmissão”, diz Gibin.

O diagnostico de sífilis congênita em mulheres durante o pré-natal é outra grande preocupação das autoridades de saúde pública do município, porque mesmo a paciente fazendo o tratamento o bebê pode nascer com sérias complicações como cegueira, problemas de retardo mental e outras sequelas como até mesmo a falta de membros do corpo, uma perna ou braço. O enfermeiro Roberto Gibin destaca a importância do pré-natal para que o acompanhamento seja feito, e a paciente receba o tratamento necessário.

A forma de atuação da equipe de epidemiologia do município tem sido elogiada peãs autoridades de saúde do estado, e é importante que as pessoas recebam bem o agente comunitário de saúde e de endemias para que as doenças possam ser identificadas e diagnosticadas.

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