Rondônia, 11 de outubro de 2024
Cidades

Cassol volta ao Peru para encontro com governadores, ministros e presidentes

O governador Ivo Cassol irá a Lima, no Peru, nesta quinta-feira (10) à tarde para um importante encontro com os presidentes do Peru, Alan Garcia, e do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, onde também estarão presentes os governadores de províncias (estados) peruanos, ministros, empresários e representantes de entidades produtoras de ambos os países.



Para se ter uma idéia do que este encontro representa, até o final de 2010 a Transoceânica estará concluída, encurtando o caminho para os portos peruanos no Oceano Pacífico, por onde poderão ser exportadas carne, frutas e subprodutos da agroindústria rondoniense para a Ásia e Oriente Médio em menos da metade da distância e do tempo gasto atualmente. Hoje é preciso levar a carga por terra até os portos de Paranaguá ou Santos, distante cerca de 3.000 quilômetros, e cruzar os oceanos Atlântico e Índico por cerca de 40 dias até chegar àqueles destinos. “Além da economia do frete rodoviário, exportaremos maior volume de mercadorias a preços bem mais competitivos e mais rapidamente, reduzindo o risco de perdas e aumentando o volume de negócios”, completou Cassol.

O governador Ivo Cassol mostrará a importância da adequação das legislações de ambos os países para aumentar o volume de exportações e importações. “Quando estivemos no Peru, em maio deste ano, conversamos com empresários e governadores de várias províncias e percebemos que as diferenças tributárias, sanitárias, fiscais e logísticas emperram o comércio entre nossos países. Por estarmos mais próximos e produzirmos praticamente tudo que os peruanos querem comprar, temos grande interesse que estas barreiras sejam eliminadas o mais rápido possível, por isso fomos lá antes dos outros com os empresários rondonienses”, explicou.

Para se ter uma idéia do que este encontro representa, até o final de 2010 a Transoceânica estará concluída, encurtando o caminho para os portos peruanos no Oceano Pacífico, por onde poderão ser exportadas carne, frutas e subprodutos da agroindústria rondoniense para a Ásia e Oriente Médio em menos da metade da distância e do tempo gasto atualmente. Hoje é preciso levar a carga por terra até os portos de Paranaguá ou Santos, distante cerca de 3.000 quilômetros, e cruzar os oceanos Atlântico e Índico por cerca de 40 dias até chegar àqueles destinos. “Além da economia do frete rodoviário, exportaremos maior volume de mercadorias a preços bem mais competitivos e mais rapidamente, reduzindo o risco de perdas e aumentando o volume de negócios”, completou Cassol.

No caso das importações brasileiras, o Peru é grande produtor de cimento, que lá custa um terço do preço praticado em Rondônia, além de calcário, frango, madeira e batatas, que também são exportados para a Europa e América do Norte.

Quando a delegação rondoniense esteve no Peru apresentando o potencial do estado de Rondônia, os empresários peruanos demonstraram grande interesse em comprar carne e exportar seus produtos para a Europa e costa leste da América do Norte através do porto de Porto Velho, que já está estruturado para exportação, mas ainda não possui, por exemplo, uma estação aduaneira da Receita Federal para desembaraço das mercadorias importadas. Além disso, não existe um tratado de comércio que equalize as barreiras tributárias (diferença de alíquotas) e sanitárias (diferença de critérios de fiscalização de alimentos), que dependem de acordos bi-laterais entre os governos de ambos os países.

Na última quarta-feira (2) uma equipe de técnicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Social (SEDES) e da Secretaria de Estado de Finanças (SEFIN), além do diretor de Comunicação Social, Marco Antonio Santi, reuniu-se para preparar a Carta de Rondônia, documento que será entregue pelo governador Ivo Cassol aos presidentes e ministros da Agricultura, Fazenda, Indústria e Comércio e Relações Exteriores no encerramento do encontro, apontando os problemas e as sugestões para que estas barreiras sejam eliminadas e o Peru se torne um grande parceiro comercial do Brasil, beneficiando diretamente Rondônia. “Nós somos vizinhos, mas estamos de costas um para o outro. Chegou a hora de ficarmos de frente e nos tornarmos grandes parceiros comerciais e todos sairemos ganhando”, afirmou Cassol.

A delegação rondoniense no evento deverá contar ainda com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Social, Marco Antonio Petisco, com o presidente da FIERO, Denis Baú, e empresários rondonienses interessados em fechar negócios com os peruanos.

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