Cinco são presos e defesa de prefeito aguarda resultado de habeas corpus
Cinco pessoas suspeitas de envolvimento no esquema de exploração sexual infantil no município de Coari foram presas na manhã deste sábado (8) em cumprimento de mandados de prisão preventiva expedidos pelo desembargador Djalma Martins . A defesa do prefeito Adail Pinheiro entrou na justiça com o pedido de habeas corpus e aguarda a decisão para apresentar ou não o político à polícia.
Após a chegada, o grupo deve seguir para a Delegacia Geral de Polícia, localizada na avenida Pedro Teixeira, Dom Pedro, na Zona Centro-Oeste de Manaus, para serem ouvidos. Além do exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).
A ação foi coordenada pelos delegados Ana Oliveira e Rafael Costa e Silva com o apoio de integrantes da Força Especial de Resgate e Assalto (FERA). Os policiais civis saíram nesta manhã em direção ao município de Coari e os presos estão sendo trazidos para a capital amazonense, onde devem desembarcar no terminal 2 do Aeroporto Eduardo Gomes.
Após a chegada, o grupo deve seguir para a Delegacia Geral de Polícia, localizada na avenida Pedro Teixeira, Dom Pedro, na Zona Centro-Oeste de Manaus, para serem ouvidos. Além do exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).
Defesa de Adail
A equipe de reportagem entrou em contato com o advogado do prefeito, Alberto Simonetti Cabral Neto, que informou que a defesa entrou com o pedido no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) ainda na sexta-feira (7) e aguarda a decisão para apresentar o político à polícia.
De acordo com a assessoria de comunicação de Adail Pinheiro, o desembargador decretou a prisão determinando que o prefeito fosse recolhido a uma penitenciária, o que é ilegal. A defesa continua trabalhando para garantir os direitos legais e a integridade física do mesmo, que pelo cargo que ocupa, deve ser aquartelado em um quartel.
Ainda segundo a assessoria, uma vez garantidos os direitos do prefeito e sua integridade física, ele poderá se apresentar para cumprir a decisão.
De volta ao "xadrez"
Adail Pinheiro só foi preso pela Polícia Federal em setembro de 2009 por ter se mudado para Manaus sem ter comunicado à Justiça, a qual respondia processos por pedofilia.
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