Claro deixa ribeirinhos sem telefone e não oferece alternativas
Moradores da zona rural e região ribeirinha de Porto Velho estão sofrendo com a falta de telefone desde que a Claro desativou o sinal CDMA, a única tecnologia existente para alcançar áreas mais distantes. Desde o final de outubro, os clientes estão sem comunicação, causando transtornos de toda ordem, inclusive em casos de saúde.
O que tem causado revolta nos clientes da Claro é que a empresa desativou um sinal que funcionava sem oferecer alternativas, já que o GSM não cobre a região. É um desrespeito o que a empresa tem feito, afirma Meire Souza, que reside as margens do Rio Verde. Ela disse que a Claro enviou uma mensagem de texto avisando que em cinco dias iria restabelecer o sinal, mas passado quase um mês o telefone continua mudo.
Adão Krauss, morador do Rio Jamary, já usou o telefone para prestar socorro a várias pessoas. Agora não temos como ligar para a ambulancha ( ambulância em forma de lancha) quando acontece algum acidente ou doença por aqui. Uma criança foi mordida por um escorpião e o pai teve que ir remando até São Carlos para buscar socorro. Antes, bastava ligar que o socorro chegava bem rápido.
O que tem causado revolta nos clientes da Claro é que a empresa desativou um sinal que funcionava sem oferecer alternativas, já que o GSM não cobre a região. É um desrespeito o que a empresa tem feito, afirma Meire Souza, que reside as margens do Rio Verde. Ela disse que a Claro enviou uma mensagem de texto avisando que em cinco dias iria restabelecer o sinal, mas passado quase um mês o telefone continua mudo.
Em outros estados, como Tocantis e Mato Grosso, a Claro foi proibida pela Justiça de desativar o sinal CDMA, enquanto não oferecer um serviço alternativo.
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