Comissão de Direitos Humanos visita manifestantes de Rio Pardo
Uma Comissão de Direitos Humanos chegou a cidade de Buritis na busca de informações sobre os confrontos ocorridos nos últimos dias na localidade. No Hospital Regional queria saber detalhes sobre atendimento médico a algum manifestante ferido, mas funcionários explicaram que nenhum morador de Rio Pardo foi atendido e que, somente um policial militar da Força Nacional, que já chegou morto foi registrado. Membros da comissão fizeram vários questionamentos aos enfermeiros do hospital, sobre o ferimento que causou a morte do policial e também perguntaram a situação emocional dos policiais da Força Nacional, se estavam tristes ou revoltados.
A Comissão de Direitos Humanos era composta pelo advogado da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) de Rondônia, Ermógenes Jacinto de Souza; pela Coordenadora Executiva da Comissão Pastoral da Terra em Rondônia, Maria Petronila Neto; pela professora da Universidade Federal de Rondônia UNIR, Marilza Miranda; e pelos advogados do CEBRASPO/Rio de Janeiro Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos, José Sales Pimenta e Camila Valle.
Após almoçar na cidade de Buritis, a Comissão de Direitos Humanos, seguiu em uma camionete Hilux, prata, cabine dupla, até o Distrito de Rio Pardo. Na localidade procurou os manifestantes, para saber se algum estava ferido e precisando de ajuda. Depois de percorrer as casas e conversar com as pessoas, a Comissão voltou para Buritis por volta das 18 horas.
Em Ariquemes, cidade localizada a 125 Km de Buritis, onde estão os policiais militares da Força Nacional que sobreviveram aos ataques dos manifestantes de Rio Pardo, eles aguardam a visita da Comissão de Direitos Humanos.
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