Criadores reforçam Grito da Pecuária e cobram melhoria no preço da arroba do boi
A reunião na noite de terça-feira (26) no parque da Associação dos Pecuaristas de Ariquemes (APA) marcou o fechamento das discussões no interior, do manifesto denominado Grito da Pecuária, que busca a melhoria no preço da arroba do boi pago pelos frigoríficos aos criadores.
Maurão reforçou ainda que a queda no preço da arroba do boi ao criador, não significou uma baixa da carne nos açougues e mercados. Ou seja, o produtor perde a população paga caro e apenas os frigoríficos ganham.
Ouvimos os criadores de todas as regiões e o momento é de união, de somarmos forças para enfrentarmos o desafio de valorizar a nossa carne, que tem alta qualidade, é livre da aftosa, mas tem um preço abaixo de outros mercados, destacou.
Maurão reforçou ainda que a queda no preço da arroba do boi ao criador, não significou uma baixa da carne nos açougues e mercados. Ou seja, o produtor perde a população paga caro e apenas os frigoríficos ganham.
Hoje, a arroba do boi em Rondônia está cotada a uma média de R$ 120,00, no menor valor do país. Em São Paulo, o preço médio é de R$ 150,00. A diferença na arroba entre São Paulo e Rondônia era de no máximo R$ 10,00.
O deputado Adelino Follador (DEM) disse que é importante a mobilização dos deputados estaduais, do Governo e dos criadores, mas cobrou mais participação da bancada federal.
Temos que fazer esse manifesto chegar a Brasília e na mídia nacional, por isso é importante que a bancada federal se junte nesta luta. O preço baixo do boi afeta toda a cadeia econômica, com menos dinheiro circulando e todos perdem, completou Follador.
O vice-governador Daniel Pereira (PSB), que participou de todos os encontros, afirmou que o Governo está atento ao setor e que as decisões precisam ser tomadas com cautela, pois envolvem o setor que responde pela maior fatia da economia rondoniense.
Não podemos matar a galinha dos ovos de ouro, que é o nosso rebanho. É o mercado quem regula preços, mas temos mecanismos que podem reduzir essa disparidade do preço da carne, em relação aos demais Estados, acrescentou.
Produtores cobram
Os produtores se manifestaram e mostraram o descontentamento com o preço baixo do boi, mas também com o tratamento que recebem dos frigoríficos.
É preciso que o Governo facilite a instalação de pequenos frigoríficos, com incentivos e menos burocracia, para que haja uma saída aos criadores. Hoje, há uma demora muito grande para se conseguir instalar o SIF (Sistema de Inspeção Federal) em uma unidade frigorífica, sugeriu Ernandes Amorim.
O produtor Mauro Pedro questionou quem fiscaliza os frigoríficos. Quem afere a balança deles? Quem cobra a garantia de que possuem condições de pagar aos produtores? Quem acompanha o cumprimento das contrapartidas, em troca dos benefícios fiscais?, indagou.
Já Mauro Pedro Junior apresentou três sugestões pontuais: a primeira é que seja baixada a pauta, para venda em pé fora de Rondônia, do boi gordo e da vaca. O bezerro não deve ser baixado, pois o criador local teria dificuldades para repor o rebanho.
A segunda sugestão é que os impostos sobre rações e insumos para o gado sejam reduzidos, diminuindo os custos de produção e a terceira é que seja feita uma ação de publicidade no país, mostrando a potencialidade da pecuária em Rondônia. Temos uma atividade sustentável ambientalmente, uma carne de alta qualidade e com certificado sanitário, disse Mauro Pedro.
Agora, uma reunião está programada para a noite desta quarta-feira (27), na sede do Sindicato dos Atacadistas de Rondônia (Singaro), em Porto Velho, para finalizar o plano de atuação que será posto em prática pelo segmento, como forma de buscar uma melhoria no preço da arroba bovina.
Temos uma reunião prévia com o JBS Friboi e outros frigoríficos prevista para o próximo dia 15, quando iremos apresentar uma pauta de reivindicações e estaremos todos mobilizados para que as negociações avancem, disse Adélio Barofaldi, presidente da Associação dos Pecuaristas de Rondônia.
Maurão reforçou ainda que a queda no preço da arroba do boi ao criador, não significou uma baixa da carne nos açougues e mercados. Ou seja, o produtor perde a população paga caro e apenas os frigoríficos ganham.
Ouvimos os criadores de todas as regiões e o momento é de união, de somarmos forças para enfrentarmos o desafio de valorizar a nossa carne, que tem alta qualidade, é livre da aftosa, mas tem um preço abaixo de outros mercados, destacou.
Maurão reforçou ainda que a queda no preço da arroba do boi ao criador, não significou uma baixa da carne nos açougues e mercados. Ou seja, o produtor perde a população paga caro e apenas os frigoríficos ganham.
Hoje, a arroba do boi em Rondônia está cotada a uma média de R$ 120,00, no menor valor do país. Em São Paulo, o preço médio é de R$ 150,00. A diferença na arroba entre São Paulo e Rondônia era de no máximo R$ 10,00.
O deputado Adelino Follador (DEM) disse que é importante a mobilização dos deputados estaduais, do Governo e dos criadores, mas cobrou mais participação da bancada federal.
Temos que fazer esse manifesto chegar a Brasília e na mídia nacional, por isso é importante que a bancada federal se junte nesta luta. O preço baixo do boi afeta toda a cadeia econômica, com menos dinheiro circulando e todos perdem, completou Follador.
O vice-governador Daniel Pereira (PSB), que participou de todos os encontros, afirmou que o Governo está atento ao setor e que as decisões precisam ser tomadas com cautela, pois envolvem o setor que responde pela maior fatia da economia rondoniense.
Não podemos matar a galinha dos ovos de ouro, que é o nosso rebanho. É o mercado quem regula preços, mas temos mecanismos que podem reduzir essa disparidade do preço da carne, em relação aos demais Estados, acrescentou.
Produtores cobram
Os produtores se manifestaram e mostraram o descontentamento com o preço baixo do boi, mas também com o tratamento que recebem dos frigoríficos.
É preciso que o Governo facilite a instalação de pequenos frigoríficos, com incentivos e menos burocracia, para que haja uma saída aos criadores. Hoje, há uma demora muito grande para se conseguir instalar o SIF (Sistema de Inspeção Federal) em uma unidade frigorífica, sugeriu Ernandes Amorim.
O produtor Mauro Pedro questionou quem fiscaliza os frigoríficos. Quem afere a balança deles? Quem cobra a garantia de que possuem condições de pagar aos produtores? Quem acompanha o cumprimento das contrapartidas, em troca dos benefícios fiscais?, indagou.
Já Mauro Pedro Junior apresentou três sugestões pontuais: a primeira é que seja baixada a pauta, para venda em pé fora de Rondônia, do boi gordo e da vaca. O bezerro não deve ser baixado, pois o criador local teria dificuldades para repor o rebanho.
A segunda sugestão é que os impostos sobre rações e insumos para o gado sejam reduzidos, diminuindo os custos de produção e a terceira é que seja feita uma ação de publicidade no país, mostrando a potencialidade da pecuária em Rondônia. Temos uma atividade sustentável ambientalmente, uma carne de alta qualidade e com certificado sanitário, disse Mauro Pedro.
Agora, uma reunião está programada para a noite desta quarta-feira (27), na sede do Sindicato dos Atacadistas de Rondônia (Singaro), em Porto Velho, para finalizar o plano de atuação que será posto em prática pelo segmento, como forma de buscar uma melhoria no preço da arroba bovina.
Temos uma reunião prévia com o JBS Friboi e outros frigoríficos prevista para o próximo dia 15, quando iremos apresentar uma pauta de reivindicações e estaremos todos mobilizados para que as negociações avancem, disse Adélio Barofaldi, presidente da Associação dos Pecuaristas de Rondônia.
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