Defensoria realiza atendimentos em Bom Futuro
Pela primeira vez, a Defensoria Pública de Rondônia (DPE-RO), por meio do Núcleo em Ariquemes, esteve no garimpo Bom Futuro, realizando atendimento jurídico. A ação, que iniciou na segunda,20, e encerrou nesta quinta-feira,22, está sendo promovida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social Semdes. O evento contou com a participação de outros órgãos, entre eles, a Previdência Social móvel.
Ao falar do projeto, a defensora Ludmila Maciel afirmou que muitos assistidos que residem na área do distrito de Bom Futuro sequer conhecem o trabalho da Defensoria Pública, uma vez que o Núcleo da DPE está a 85 Km de distância dessa localidade. Por isso, é muito importante o nosso trabalho no local em que residem os assistidos, declarou.
Além de orientação jurídica, foram emitidos ofícios visando à resolução extrajudicial de questões específicas, assim como peticionamento de questões litigiosas. A DPE-RO foi representada pela defensora pública Ludmila Maciel, assessorada pelos servidores da área jurídica Jacielle Ferreira da Silva e Ênio Murilo Garcia Jorge.
Ao falar do projeto, a defensora Ludmila Maciel afirmou que muitos assistidos que residem na área do distrito de Bom Futuro sequer conhecem o trabalho da Defensoria Pública, uma vez que o Núcleo da DPE está a 85 Km de distância dessa localidade. Por isso, é muito importante o nosso trabalho no local em que residem os assistidos, declarou.
Ela acrescentou ainda que essa proximidade com o assistido permite que a população carente tenha maior acesso à efetivação de seus direitos. Esse projeto nos permitiu uma melhor percepção da realidade e necessidades da população do distrito Bom Futuro, observou.
Conheça o Bom Futuro
Durante oito anos, de 1983, quando foi descoberta, a 1991, quando foi fechada por meio da Portaria Ministerial 180/91, a reserva de cassiterita do Bom Futuro movimentou a economia do Município de Ariquemes. O garimpo contribuiu também para aumentar o índice de criminalidade na região. Entre os anos de 1987 a 1989 a média de homicídios era de mais de 10 por semana. A reserva chegou a contar com 15 mil garimpeiros.
Considerada a maior reserva de cassiterita do mundo, o garimpo atraiu pessoas de todo o Brasil. De acordo com dados estatísticos, 40% da produção mensal era contrabandeada para indústrias de processamento na Bolívia. O consumo e tráfico de drogas na área do garimpo também chamava a atenção do poder público.
Em 1991, o Governo decidiu fechar o Bom Futuro, alegando questões de impacto ambiental que a extração do minério vinha provocando na região. Alegou-se ainda para ser adotada essa medida, que o garimpo estava sendo usado para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.
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