Desembargador nega liminar a homem que matou caminhoneiro a pedrada
Vai permanecer na cadeia o homem que confessou ter matado o caminhoneiro José Batistela com uma pedrada, no dia 30 de maio em Vilhena. Willians Maciel Dias teve o pedido de liminar em habeas corpus negado pelo desembargador Valter de Oliveira, que não viu ilegalidade na preventiva determinada pela 1ª Vara Criminal da cidade.
Após o crime, Willians Maciel ficou foragido por 8 dias e o caso ganhou repercussão nacional em meio a paralisação dos caminhoneiros.
Denunciado por homicídio qualificado, Willians Maciel teve pedido de revogação da preventiva negado. Assim, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça com o argumento da ausência dos requisitos legais para a manutenção do cárcere. Na decisão, o desembargador avalia que a concessão de liminar em habeas corpus “é medida excepcional, que exige a constatação de inequívoca ilegalidade, o que não vislumbro no caso ora analisado.”
O pedido agora vai receber parecer do Ministério Público e depois decidido pelo colegiado da 1ª Câmara Criminal.
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