Em Ouro Preto, vacinação contra H1N1 também é antecipada
A prefeitura de Ouro Preto do Oeste, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semsau), inicia na próxima quarta-feira a campanha de vacinação contra a gripe H1N1, antecipando o calendário que estava previsto para iniciar no dia 30 de abril.
A antecipação da vacinação se dará em razão da divulgação de casos de pessoas que vieram a óbito na última semana com suspeita de terem sido acometidos de gripe H1N1, inclusive de uma jovem de Ouro Preto que foi transferida para o Hospital Regional de Urgência e Emergência de Cacoal (Heuro) e faleceu no dia 26 de março.
A vacinação não será aberta a todos, serão imunizados os funcionários da rede de saúde pública, os apenados da Casa de Detenção, e na população o alvo da campanha são crianças de seis meses a 5 anos de idade, idosos acima de 60 anos e pessoas com doenças cardíacas, crônicas, hipertensão, diabetes, e pessoas com imunodeficiência por uso de medicamentos ou por doenças. Os locais de vacinação funcionarão no Centro de Saúde Ouro Preto no centro da cidade, apenas no período da manhã, e durante todo o dia no Centro de Saúde Ana Nery, no Bairro Aeroporto e o Centro de Saúde Carlos Chagas, no Jardim Novo Estado.
Roberto Gibin, enfermeiro responsável pelo Departamento de epidemiologia da Secretaria de Saúde do município informa que, a campanha começa na quarta, e que a quantidade de vacina disponível é suficiente apenas para o público alvo. “Nós temos uma população total a ser vacinada de 7.842 pessoas em Ouro Preto e nós recebemos 7.850 doses de vacina. Então, nós temos uma margem aí de oito doses o que não permite estar liberando para pessoas que não estão dentro desses grupos”, disse.
ÓBITO INVESTIGADO
O enfermeiro Roberto Gibin se manifestou a respeito da divulgação do Hospital Regional de Urgência e Emergência de Cacoal (Heuro) sobre a suspeita de que a morte no mês passado da jovem de 23 anos que morava em Ouro Preto do Oeste, teria sido em decorrência da gripe H1N1.
Segundo o profissional da rede de saúde pública provavelmente a morte não foi por H1N1 porque esse caso da jovem foi investigado pela Semsau, e a paciente tinha histórico anterior de ter tido pneumonia antes das complicações que a levou a óbito. Também foi feito contato com o médico de Cacoal que a atendeu e colocou na declaração de óbito a causa morte por pneumonia, insuficiência respiratória e septsemia (infecção na corrente sanguínea). “Na investigação foi detectado que a paciente era fumante e usava outros tipos de substâncias que acaba afetando a questão respiratória deixando a pessoa mais fragilizada. Com isso, o sintoma veio a ser exacerbado. Pelo histórico, a gente quase que descarta essa possibilidade”, declarou.
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