Emdur quer conscientizar jovens sobre depredação de patrimônio público

Apenas no ano passado, a Prefeitura de Porto Velho teve que desembolsar R$ 1,5 milhão para recuperar prédios públicos depredados por vândalos. Se esse recurso fosse investido em setores como a educação, por exemplo, daria para o município construir um estabelecimento de ensino por ano.Esse e outros dados foram repassados aos alunos da Escola Getúlio Vargas, no bairro Areal, que participaram de mais uma palestra da Campanha contra Depredação do Patrimônio Público, desenvolvida pela Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano (Emdur).

Edezio Martelli lembrou também de outro problema grave vivido na cidade, que é o furto de fios elétricos. “Por conta desse tipo de vandalismo que tivemos que iluminar um mesmo bairro, pelo menos três vezes”, afirmou pedindo para que os estudantes liguem para o telefone 190, ao constatarem a ação de vândalos.

Estudantes apóiam
Utilizando-se de recursos audiovisuais, o coordenador da campanha mostrou aos presentes os danos causados, por atos de vandalismo, às praças, escolas e outros logradouros da cidade. Durante a palestra vários exemplos foram mostrados aos estudantes, como pixações, torneiras danificadas e luminárias quebradas, que foram recolhidas e levadas até o local.Os palestrantes conclamaram os alunos para que aderissem a campanha, como forma de conscientizar as futuras gerações a se preocupar com a preservação do patrimônio público, que é na verdade, um patrimônio de toda a população do município.
Edezio Martelli lembrou também de outro problema grave vivido na cidade, que é o furto de fios elétricos. “Por conta desse tipo de vandalismo que tivemos que iluminar um mesmo bairro, pelo menos três vezes”, afirmou pedindo para que os estudantes liguem para o telefone 190, ao constatarem a ação de vândalos.

Estudantes apóiam

No encontro, os estudantes manifestaram-se favoráveis a campanha realizada pela Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano, porque é uma ação que visa a preservação não só do patrimônio público em sim, mas também o aspecto paisagístico da cidade.Everton Abadias, aluno do 6º ano da Educação de Jovens e Adultos (EJA), disse que a campanha é ótima, pois leva os jovens a não praticarem atos de vandalismo.

A mesma opinião é a de Claidenice de Jesus, que cursa o 7º ano, que disse ser muito importante a conscientização dos jovens para preservarem o patrimônio público. Eliciana da Conceição, do 8º ano, preferiu responder fazendo uma pergunta. “Se não preservarmos o que é nosso, quem é que vai preservar?”, indagou.A diretora da escola Getúlio Vargas, Edina de Azevedo, também ressaltou a importância da preservação do patrimônio público e da conscientização dos alunos e da população em geral. “Essa campanha deveria ser feita todos os dias, com cartazes, faixas e outros recursos necessários para chamar a atenção dos estudantes e da população em geral”, sugeriu.