Entrada na Bolívia por Guayaramerín será fechada nas próximas horas
Grupos de opositores ao presidente da Bolívia, Evo Morales, fecharam nesta segunda-feira as fronteiras com o Brasil na região de Santa Cruz (leste) e anunciaram a expulsão dos voluntários e funcionários cubanos e venezuelanos que trabalham no departamento (Estado) autonomista.
Há 15 dias, o bloqueio de estradas no leste e no sul da Bolívia provocou uma grave crise no fornecimento de combustíveis nas quatro regiões.
Essas ações, que em alguns casos derivaram em ocupações violentas de instituições estatais e em interrupções de rodovias, são impulsionadas pelos governadores e por líderes civis dos quatro departamentos de maioria opositora.
Há 15 dias, o bloqueio de estradas no leste e no sul da Bolívia provocou uma grave crise no fornecimento de combustíveis nas quatro regiões.
Em Beni, os líderes civis disseram que nas próximas horas "não permitirão" as saídas para o Brasil "por Guayaramerín", ao passo que, em Pando, as pontes Internacional e da Amizade, que fazem ligação com o território brasileiro, também foram fechadas, informou a imprensa local.
"Faremos todo o possível para que restituam o IDH, reconheçam a autonomia departamental", e para que o governo "detenha essa Constituição (...) que quer nos impor", disse Sejas.
O ativista lembrou que amanhã termina a "trégua" de 72 horas dada pelas organizações civis, após a qual as medidas de pressão serão intensificadas. Segundo Sejas, não estão descartadas a ocupação de aeroportos e o corte nas exportações de gás ao Brasil e à Argentina.
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