Rondônia, 27 de novembro de 2024
Cidades

Escola Ivete Brustolin em Vilhena é liberada após vistoria do Corpo de Bombeiros

A Escola Municipal Ivete Brustolin em Vilhena, interditada desde o dia 4 deste mês, foi liberada pelo Corpo de Bombeiros. A unidade estava fechada após um princípio de incêndio na caixa de som durante uma reunião de pais. Hoje no final da manhã, a equipe técnica do Corpo de Bombeiro esteve na escola novamente para verificar as adequações exigidas pelo CB apontadas durante a primeira vistoria. Atualmente a escola atende cerca de 1000 alunos.

Na primeira visita, o comandante do Corpo de Bombeiros em Vilhena, capitão Guedes Mereclis, constatou que o prédio estava com problema na instalação elétrica. “Quando viemos na primeira vez, tinha fios descascados, tomadas abertas, curto circuito na caixa de energia, falta de água, inundação, calhas entupidas, infestação de pombos e insetos, botijas de gás dentro da cozinha”, relembrou o comandante.

Conforme anunciado pela secretária municipal de Educação, Geisa Maria Vivan, um relatório produzido por um engenheiro civil e um engenheiro eletricista foi entregue ao Corpo de Bombeiros. “Não estamos nos recusando em realizar as melhorias, estou atendendo todas as sugestões que foram exigidas e apontadas tanto pelo laudo do Corpo de Bombeiros, pelos engenheiros da prefeitura e também dos funcionários da escola. Já estamos com projeto elétrico pronto, o próprio prefeito Zé Rover (PP), garantiu em reunião no seu gabinete, junto à equipe técnica do Corpo de Bombeiro, que em julho nas férias escolares, toda parte elétrica que fica no telhado (forro) será renovada, precisamos realizar uma licitação para concluir os ajustes no projeto elétrico”, anunciou a secretária de Educação.

Melhorias

O comandante do CB deixou claro que a escola foi liberada com algumas ressalvas, por exemplo falta a instalação da caixa d água, alçapão que precisa de tampa e buracos no forro devem ser consertados. O comandante Guedes, durante a segunda vistoria, que a decisão está pautada no relatório apresentado pelos engenheiros da prefeitura e a maior parte dos ajustes foi realizado.

Funcionários

De acordo com funcionários da escola as instalações elétricas não são trocadas desde a inauguração da escola em 1993. Professores e orientadores contaram a reportagem que a escola foi inaugurada em 1993 e sempre apresentou problemas, que com decorrer dos anos, ficaram cada vez piores. “São ventiladores, tomadas que não funcionam, por diversas vezes os ventiladores são trocados e acabam queimando. Já tivemos professores e alunos que desmaiaram por causa do calor. A falta de água é quase “normal”, não temos reservatório próprio, às vezes as crianças com sede tomam água da torneira que fica na rua, ou da pia do banheiro,” contou o pai e professor Junior Farias.

A orientadora escolar Fernanda Mauro Firmino, explicou que as reivindicações não são sem fundamento. “Trabalho aqui desde 2006, sai e voltei para mesma escola, e esses problemas já existiam, falta de água, curto na instalação elétrica, infestação de pombos”, acrescentou. A vice-diretora Edna Will anunciou o retorno das aulas nesta quarta-feira, 23.

SIGA-NOS NO

Veja Também

Morre o ex-governador do Acre, Flaviano Melo aos 75 anos

Operação do MP, PM e Polícia Civil cumprem mandados contra acusados de grande incêndio florestal

Após ação do MP agente de Polícia é condenado por estupro de vulnerável

Com mais de R$ 3 milhões repassados pelo Fitha, Prefeitura de Porto Velho recupera 1.600 quilômetros de estradas rurais