Rondônia, 26 de dezembro de 2024
Cidades

Ex-prefeita tem bens bloqueados e direitos políticos suspensos por improbidade administrativa

Decisão publicada no último dia 24 suspendeu os direitos políticos, por três anos, de Mirian Donadon Campos, ex-prefeita do município de Colorado do Oeste, por improbidade administrativa durante sua gestão na Prefeitura do Município. O Juiz de direito Cristiano Gomes Mazzini, titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Colorado Do Oeste, manteve a penhora dos bens da ex-prefeita e da Associação Beneficente Marcos Donadon - AMD, até que os réus (ex-prefeita e AMD) devolvam aos cofres públicos do município, de forma corrigida, a quantia 72 mil reais. Os bens estão bloqueados desde o dia 02 de junho de 2008.



Embora a defesa diga que a AMD não tem fins lucrativos, assim como alegue não existir nada que comprove atos ilegais entre o Município de Colorado e a Associação Donadon, que prestava atendimento médico e odontológico de forma "gratuita" aos moradores; para Cristiano Mazzini ficou cabalmente demonstrados nos autos processuais procedimentos ilegais entre os quais, a relação de parentesco existente entre membros da comissão de licitação pública do município e o vice-presidente da Associação Donadon.

De acordo com a sentença judicial, os réus foram punidos por irregularidades em licitação e repasse de verbas irregulares do município de Colorado para Associação Beneficente Marcos Donadon - AMD, para a promoção pessoal da ex-prefeita e de sua família.

Embora a defesa diga que a AMD não tem fins lucrativos, assim como alegue não existir nada que comprove atos ilegais entre o Município de Colorado e a Associação Donadon, que prestava atendimento médico e odontológico de forma "gratuita" aos moradores; para Cristiano Mazzini ficou cabalmente demonstrados nos autos processuais procedimentos ilegais entre os quais, a relação de parentesco existente entre membros da comissão de licitação pública do município e o vice-presidente da Associação Donadon.

A sentença aponta também que não ouve transparência, imparcialidade e obediência aos princípios legais que disciplinam a concorrência pública licitatória. O Magistrado fala do caos do Sistema Único de saúde (SUS) no município de Colorado à época dos fatos e esclarece que "o administrador da coisa pública deve se lembrar que o bem zelado por si não é seu para fazer caridade, mas da coletividade do povo honesto de Colorado do Oeste, cidade que padece severamente com a falta de investimento na saúde pública".

A decisão é o resultado de uma ação civil pública, que tem como autor o Ministério Público do Estado de Rondônia.

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