EXPLOSÃO EM LABORATÓRIO DA PF EM MANAUS FAZ 3ª VÍTIMA FATAL
O perito Maurício Barreto Silva Júnior morreu no início da tarde deste sábado no hospital 28 de Agosto, em Manaus. Barreto é a terceira vítima da explosão que destruiu o laboratório técnico científico da Polícia Federal (PF), acidente que aconteceu por volta das 18h30 (de Brasília) da sexta-feira. O incidente também teve como vítimas fatais os peritos Antônio Carlos de Oliveira e Max Neves. Este último estava internado junto a Barreto com queimaduras graves por todo o corpo.
Ainda hoje, a Polícia Federal deve fazer o primeiro pronunciamento oficial sobre o caso. O diretor geral do órgão, Luiz Fernando Corrêa, é esperado junto a uma equipe de peritos da PF de Brasília para esclarecimentos sobre o caso.
O enterro do pertido Antônio de Oliveira está marcado para a tarde deste sábado. Apesar de ser natural do Rio de Janeiro, a família decidiu sepultar o corpo do policial federal em Manaus.
Ainda hoje, a Polícia Federal deve fazer o primeiro pronunciamento oficial sobre o caso. O diretor geral do órgão, Luiz Fernando Corrêa, é esperado junto a uma equipe de peritos da PF de Brasília para esclarecimentos sobre o caso.
Há a suspeita de que a explosão tenha sido intencional. Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Octavio Brandão Caldas Netto, mencionou a hipótese de um acidente provocado. Porém, ele ressaltou que isso só pode ser provado após a conclusão dos trabalhos periciais.
"Pode ter sido uma armadilha, mas é ainda necessário apurarmos para esclarecer se o motivo da explosão foi uma bomba ou um gás inflamável", disse Brandão.
Colega de turma de Oliveira no curso de formação para peritos, o diretor Técnico-Científico da PF, Paulo Roberto Fagundes, está a caminho de Manaus juntamente com peritos do Instituto Nacional de Criminalística (INC) e com o diretor geral da PF. "Montamos uma equipe de sete peritos que analisarão o local, e só teremos informações embasadas a partir da próxima semana. Portanto é cedo para qualquer tipo de conclusão", disse Fagundes`.
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