Rondônia, 28 de novembro de 2024
Cidades

Fiscais do Ibama e policiais ambientais sofrem emboscada em Rondônia

Uma equipe da Operação Onda Verde, composta por três agentes ambientais do Ibama e nove policiais ambientais do Batalhão de Polícia Ambiental de Rondônia sofreu uma emboscada na quinta-feira por um grupo composto por cerca de 60 pessoas. A intenção era impedir a apreensão e a retirada de maquinário utilizado na exploração ilegal de madeiras na terra indígena Karipuna durante ação de combate aos desmatamentos ilegais da floresta amazônica na região do distrito de União Bandeirantes, município de Porto Velho.


O distrito de União Bandeirantes é responsável pelos maiores índices de desmatamentos ilegais no estado de Rondônia dos últimos cinco anos, conferindo a Porto Velho posição de destaque entre os dez municípios mais desmatadores do país. Não há previsão para o término da operação Onda Verde na região. Com o ocorrido, haverá reforço da equipe com mais agentes do Ibama, da Polícia Ambiental e da Força Nacional de Segurança.

Foram mais de três horas de tensão com ameaças constantes aos agentes e danos às viaturas do Ibama, além da tentativa de incêndio e quebra do para-brisa. Somente após a chegada do helicóptero do instituto, a situação foi controlada. Conforme informações de policiais, existiam pessoas portando armas de fogo.

O distrito de União Bandeirantes é responsável pelos maiores índices de desmatamentos ilegais no estado de Rondônia dos últimos cinco anos, conferindo a Porto Velho posição de destaque entre os dez municípios mais desmatadores do país. Não há previsão para o término da operação Onda Verde na região. Com o ocorrido, haverá reforço da equipe com mais agentes do Ibama, da Polícia Ambiental e da Força Nacional de Segurança.

Segundo o superintendente do Ibama em Rondônia, Renê Luiz de Oliveira, “não serão medidos esforços para combater os crimes ambientais naquela região e qualquer tipo de retaliação ou ameaça será apurada e os agentes devidamente punidos”. Será aberta investigação policial na Polícia Federal para investigar o caso, sendo que já foram identificados alguns infratores, os quais poderão responder por furto/roubo, receptação, associação criminosa, dano ao patrimônio público, ameaça, desacato e danos/destruição da floresta nativa.

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