Rondônia, 28 de dezembro de 2024
Cidades

Governador agora diz que cada secretário tem seu CPF, ao comentar operação contra seu homem forte

Depois de emitir uma nota oficial em que diz que o secretário da Casa Civil, Júnior Gonçalves, “precisou deixar suas funções administrativas por tempo limitado”, o governador Marcos Rocha, que cumpre agenda nesta sexta-feira (14) em Vilhena comentou sobre a operação conjunta entre membros do Ministério Público, Polícia Federal e Polícia Civil, deflagrada nas primeiras horas desta sexta-feira, com o objetivo de desarticular grupo criminoso, supostamente responsável por realizar e coordenar fraudes em procedimentos licitatórios envolvendo o seu homem forte.

Conforme as investigações do MP, foi possível identificar fortes indícios de pagamentos de vantagens indevidas para Gonçalves, por intermédio de contrato simulado de serviços e honorários advocatícios firmado com auxílio e voluntariedade do advogado Nelson Canedo, visando garantir a manutenção de contrato de prestação de serviços de publicidade no âmbito do executivo estadual.

Marcos Rocha disse que foi pego de surpresa, mas que depois de tomar conhecimento da operação fez contato com a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para poder levantar todas as informações do caso.

“Fui pego de surpresa com essas notícias, mas vamos levantar as informações para ter subsídios e poder analisar melhor essa situação. Ele foi afastado do cargo respeitando o pedido da Justiça. Sou coronel da PM e defendo o respeito à lei. Mas, temos que considerar também a presunção de inocência e propiciar a Gonçalves a que se defenda das acusações. Cada um dos secretários tem seu CPF e vão responder por eventuais ilícitos. Não autorizei ninguém a fazer algo ilegal no meu nome ou no nome do Estado de Rondônia. Vamos esperar e analisar os fatos. O governador não julga, absolve ou condena ninguém. Esse é o papel da justiça”, explicou.

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