Governo diz que avaliação sobre reclassificação de municípios é técnica, mas sinaliza revisão
O Governo de Rondônia garante que utilizou apenas critérios técnicos e os dados de ocupação de UTIs para determinar a última reclassificação de 23 municípios na fase 1 do distanciamento social. Mesmo assim há uma sinalização de revisão, segundo apurou o RONDONIAGORA, o que pode ser feito após novos encontros a distância com prefeitos.
Uma reunião nesta quarta-feira (1), coordenada pela Associação Rondoniense dos Municípios (Arom) com representantes do Governo, Tribunal de Justiça (TJ), Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado e deputados estaduais, serviu para boa parte dos prefeitos demonstrar insatisfação. A própria entidade defende a revisão, mas enquanto não acontecer, que a norma seja cumprida pelos gestores e população
Alguns prefeitos, como Thiago Flores (Ariquemes), Eduardo Japonês (Vilhena), Claudionor Lene (Nova Mamoré) e Arismar Araújo (Pimenta Bueno), solicitaram que fosse revista a classificação e elevados os municípios para a fase II do decreto estadual. A presidente da Arom, Gislaine Lebrinha, destacou que todos foram pegos de surpresa e pediu mais diálogo entre o Governo do Estado e as prefeituras. Os deputados Cirone Deiró, Alex Redano e Jair Montes solicitaram a participação da Assembleia Legislativa nessas decisões e que fossem observados casos específicos de cada cidade.
O secretário de saúde Fernando Máximo defendeu a classificação atual e explicou que é realizado levantamento sobre a ocupação de leitos de UTI e quantitativo de casos dos últimos 7 dias. No entanto, ao final, a equipe estadual sinalizou necessidade de uma revisão.
Os prefeitos também pediram ao Governo que aumente a fiscalização em relação a festas.
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