Rondônia, 23 de dezembro de 2024
Cidades

Governo do Amazonas resgata gado ameaçado de morte pelas enchentes

Manaus - Por causa das enchentes, significativo número de cabeças de gado no Amazonas não pode mais ficar em seu habitat. Alguns deles, segundo a Secretaria de Produção Rural (Sepror) do estado, acabam morrendo afogados, enquanto outros correm esse risco, em função da vulnerabilidade a picadas de cobras ou ataques de piranhas, mas ainda conseguem sobreviver por algumas semanas nessa situação.



“É preciso deixar claro que esse gado, que está sendo resgatado, pertence a pequenos pecuaristas, que não teriam condições de resgatar esses animais. Se perdessem esses bois, perderiam evidentemente o investimento de vidas inteiras”, declarou Bezerra.

Diante dessa situação, a providência tomada pelo governo estadual foi resgatar o gado, que vive nos municípios afetados. Barcos e balsas foram alugados para transportar o gado proveniente das regiões alagadas. Os animais estão sendo conduzidos para pastos secos nos próprios municípios de origem, alugados pelo poder público estadual. O secretário da Sepror, Eron Bezerra, explicou que o retorno desses animais ao seu local de origem poderá levar até três meses e só será realizado depois que o rio baixar.

“É preciso deixar claro que esse gado, que está sendo resgatado, pertence a pequenos pecuaristas, que não teriam condições de resgatar esses animais. Se perdessem esses bois, perderiam evidentemente o investimento de vidas inteiras”, declarou Bezerra.

Levantamento feito pela Sepror revelou que as perdas dos produtores rurais e pecuaristas do Amazonas, por causa das enchentes, já chega a R$ 26 milhões. Ainda segundo o secretário da Produção Rural, retirar o gado de dentro d’água significa proteger o patrimônio de centenas de famílias, os animais e ainda minimizar os prejuízos ao estado, que poderia vir a sofrer com o aumento no valor ou uma escassez de carne bovina, caso ocorresse a morte em massa desses animais.

“Se não protegermos o rebanho, poderemos ter prejuízos não só para os criadores, mas também para consumidores e estado, com o desabastecimento do mercado e outros prejuízos à economia local”, finalizou Bezerra.

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