Governo estuda pedido de legalização de garimpo
O vice-governador Daniel Pereira, o secretário estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), coronel Vilson de Salles Machado e seu adjunto Francisco Sales Oliveira dos Santos reuniram-se nesta terça-feira com representantes da Cooperativa dos Garimpeiros da Amazônia (Coogam) para tratar da criação de um mecanismo que possibilite a liberação da extração de ouro de aluvião no leito de Rio Madeira, cuja exploração em diferentes áreas teve seu auge nos anos 1980.
A Lei Federal 9.985/2000 e a Lei Estadual 1143/2002 estipulam a criação das unidades de conservação, as chamadas Áreas de Proteção Ambiental (APA) que abrangem aquela região.
Com a construção da ponte e o término das atividades de transporte das balsas, começou a exploração do metal no Rio Madeira, no trecho compreendido entre o Cai NÁgua e Belmont.
A Lei Federal 9.985/2000 e a Lei Estadual 1143/2002 estipulam a criação das unidades de conservação, as chamadas Áreas de Proteção Ambiental (APA) que abrangem aquela região.
Segundo José Trajano, coordenador de recursos minerais da Sedam, a legalização da área irá gerar benefícios indiretos como o comércio, a arrecadação de impostos e o maior controle sobre os impactos sociais/ambientais que são os principais problemas relacionados à prática, alerta o técnico. Devido à extensão da área há contrabando de ouro, pois não existe fiscalização, e o controle só pode vir a partir desta legalização.
Segundo a advogada da Coogam, Ana Carolina Nestor, a falta de legalização obriga a Polícia Federal a constantes intervenções. Agentes prendem garimpeiros que são liberados logo após o pagamento de fiança, e isso resulta em um círculo vicioso que somente será solucionado de duas formas: ou prende de vez os garimpeiros ou legaliza a área.
Ficamos muito felizes com mais esse encontro, pois representa o início de um diálogo onde existe abertura para que possamos expor nosso problema e sabemos que o próprio governador Confúcio trabalhou em áreas de garimpo e é uma pessoa sensível às nossas necessidades, observa a advogada Tânia Oliveira Sena.
De acordo com o vice governador, o caso será estudado e o quanto antes possível, e em consonância com a lei serão feitas vistorias para liberação das atividades.
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