Rondônia, 09 de dezembro de 2025
Cidades

Inspeção na Casa de Detenção indica solução para transbordamento de esgoto

Inspeção extraordinária realizada na Casa de Detenção de Jaru no início deste mês resultou na indicação de uma possível solução definitiva para o transbordamento do sistema de esgotamento sanitário que aflige a comunidade carcerária e moradores vizinhos à unidade. Durante a vistoria, coordenada pelo Ministério Público de Rondônia, em conjunto com o Judiciário, e com apoio de engenheiros químicos, ficou estabelecido que a construção de um sistema de esgoto compacto seria a melhor maneira de resolver o problema provocado pelo lançamento de dejetos em áreas abertas.



Após o posicionamento técnico do profissional, o Conselho da Comunidade se prontificou a verificar junto ao engenheiro a possibilidade de elaborar projeto para a construção do sistema de tratamento, como forma de contribuir para a solução definitiva do problema. O documento sobre a inspeção também será encaminhado à Secretaria de Estado da Justiça para a adoção de medidas pertinentes.

Durante a vistoria, a construção de um sistema de esgoto compacto foi sugerida pelo engenheiro químico Nilton Bonelle que afirmou que o modelo atenderia as necessidades do estabelecimento prisional. O profissional destacou que o sistema recomendado por ele é formado por tanques e filtros que tratarão os dejetos.

Após o posicionamento técnico do profissional, o Conselho da Comunidade se prontificou a verificar junto ao engenheiro a possibilidade de elaborar projeto para a construção do sistema de tratamento, como forma de contribuir para a solução definitiva do problema. O documento sobre a inspeção também será encaminhado à Secretaria de Estado da Justiça para a adoção de medidas pertinentes.

Atualmente, o sistema de esgotamento da Casa de Detenção consiste basicamente na existência de diversas fossas que atendem o estabelecimento e ainda uma delegacia, o presídio feminino e a Casa Socioeducativa, todos instalados na região. De acordo com o engenheiro químico Nilton Bonelle, o modelo funciona como depósito de dejetos, não sendo adequado para ambientes que abrigam uma grande quantidade de pessoas. O transbordamento seria, segundo ele, um fenômeno comum nesses casos.

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