Justiça arquiva Mandado de Segurança e tarifa segue R$ 2,60 em Porto Velho
A juíza Duília Sgrott Reis da 1ª Vara da Fazenda Pública determinou o arquivamento do Mandado de Segurança impetrado pelo deputado estadual José Hermínio (PT-Porto Velho), convalidando a decisão do decreto do prefeito Roberto Sobrinho (PT), fixando em R$ 2,60 o valor da tarifa do transporte coletivo na cidade. A decisão foi divulgada no final da tarde desta segunda-feira. A magistrada baseou-se no cumprimento das reuniões do Conselho Municipal de Transportes (Comtran), reunido para tratar do aumento da passagem de ônibus. Em momento algum, discutiu-se a qualidade dos serviços prestados ou se a tarifa aplicada era correta ou não, bem diferente do discurso do deputado Hermínio em coletivas e na tribuna da Assembléia Legislativa.
A suspensão do mandado de segurança impetrado por José Hermínio é mais um capítulo da guerra explícita entre o prefeito Roberto Sobrinho e o parlamentar. Ambos do Partido dos Trabalhadores, o pano de fundo da disputa é a sucessão municipal, já deflagrada nos bastidores entre os próprios petistas. Some-se ao processo eleitoral, a vingança de Hermínio contra o grupo do prefeito que apoiou o vereador Cláudio Carvalho (PT), inimigo do deputado, nas eleições para Câmara e a Assembléia Legislativa, na qual Cláudio ficou na primeira suplência. Um dos mais atingidos pela guerra entre Hermínio e Roberto Sobrinho foi o secretário de Transportes, Itamar Ferreira. A insinuação de cadeia nas hostes petistas foi para ele quando Hermínio atribuía a conduta desobediente do secretário ao manter a tarifa de R$ 2,60 no transporte coletivo.
Guerra política
A suspensão do mandado de segurança impetrado por José Hermínio é mais um capítulo da guerra explícita entre o prefeito Roberto Sobrinho e o parlamentar. Ambos do Partido dos Trabalhadores, o pano de fundo da disputa é a sucessão municipal, já deflagrada nos bastidores entre os próprios petistas. Some-se ao processo eleitoral, a vingança de Hermínio contra o grupo do prefeito que apoiou o vereador Cláudio Carvalho (PT), inimigo do deputado, nas eleições para Câmara e a Assembléia Legislativa, na qual Cláudio ficou na primeira suplência. Um dos mais atingidos pela guerra entre Hermínio e Roberto Sobrinho foi o secretário de Transportes, Itamar Ferreira. A insinuação de cadeia nas hostes petistas foi para ele quando Hermínio atribuía a conduta desobediente do secretário ao manter a tarifa de R$ 2,60 no transporte coletivo.
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