Rondônia, 12 de janeiro de 2025
Cidades

Justiça extingue processo contra ex-vereadores acusados de promover "farra de diárias"

A Justiça extinguiu ação contra oito ex-vereadores e três ex-assessores da Câmara Municipal de Vilhena acusados pelo Ministério Público de promover um dos maiores escândalos políticos, que ficou conhecido como “a farra de diárias”.



O CASO

Passados 11 anos, mais exatamente no dia 22 de maio de 2013, o juiz Andresson Cavalcante Fecury julgou a ação improcedente. Entretanto, os bens dos envolvidos foram bloqueados provisoriamente. Contudo, na última quarta-feira, 12, foi determinada também a liberação dos bens e a extinção da ação.

O CASO

A “farra de diárias”, que foi amplamente divulgada pela imprensa rondoniense, aconteceu na gestão do Presidente “Luizão”. Na época, graças a sua influência junto ao prefeito Melki Donadon, “Luizão” pegou a metade de uma área verde, localizada no bairro Marcos Freire, em plena avenida Tancredo Neves. Hoje no local, ele gerencia um depósito de areia de sua propriedade.

Conforme as acusações, na gestão de “Luizão” foi gasto R$ 200 mil em diárias em apenas um ano. Ele foi o campeão, recebendo R$ 21.600,00, por 73,5 diárias. Para sua esposa, Alexandra Simone da Silva, que era empregada na Câmara como chefe de gabinete, o próprio ex-presidente pagou 64 diárias, o equivalente a R$ 16.155 Outros dois parlamentares que levaram uma boa bolada foram os vereadores Cabo João (PFL) e Vanderlei Graebin (PHS). João levou a bagatela de R$ 19.565 por 71 diárias e Graebin embolsou R$ 18.897 por 72 diárias. O escândalo dos gastos com diárias para um grupo seleto de vereadores ligados ao ex-presidente estourou no começo desse ano quando Candinho assumiu a presidência da Casa.

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