Rondônia, 03 de maio de 2024
Cidades

Justiça manda reintegrar área do Acampamento Raio do Sol em Ariquemes

No Acampamento Raio do Sol, localizado na linha C-50, km 80 em Ariquemes, 40 famílias moram e produzem nos lotes há mais de dois anos. Nas quatro tentativas de reintegração de posse da área, os acampados denunciam abusos como furto destruição por fogo de pilhas de arroz colhido e plantações, demolição das casas, prisões e ameaças de morte.



Mais uma tentativa de retirada das famílias de sem-terra pode acontecer nos próximos dias, segundo a LCP. A Justiça expediu mais uma reintegração de posse com mandado de prisão para todos os trabalhadores que moram no local. Para os acampados a decisão garante a permanência da especulação imobiliária, “já que as pessoas que se dizem donas da terra, e que não são poucas (ex-prefeito de Vale do Anari-RO Nego Maturana, Diana Maria das Mercês Galhardi, Antonio do burro, Dalmi Rodrigues de Morais, Moacir José da silva, João Luiz da Fonseca, etc), nunca fizeram nada além de cometer crimes ambientais destruindo a floresta simplesmente por destruir, sem plantar ou construir qualquer coisa”.

A LCP, Liga dos Camponeses Pobres, afirma que a terra, antes coberta de capoeira, era usada para fins especulativos. Hoje a área abriga uma produção anual de 500 sacas de arroz, 270 mil pés de mandioca, 25 mil pés de café, 1 mil 200 sacas de milho, 5 alqueires de feijão, 700 galinhas, 5 mil pés de banana, 4 vacas de leite, 6 eqüinos e 40 suínos.

Mais uma tentativa de retirada das famílias de sem-terra pode acontecer nos próximos dias, segundo a LCP. A Justiça expediu mais uma reintegração de posse com mandado de prisão para todos os trabalhadores que moram no local. Para os acampados a decisão garante a permanência da especulação imobiliária, “já que as pessoas que se dizem donas da terra, e que não são poucas (ex-prefeito de Vale do Anari-RO Nego Maturana, Diana Maria das Mercês Galhardi, Antonio do burro, Dalmi Rodrigues de Morais, Moacir José da silva, João Luiz da Fonseca, etc), nunca fizeram nada além de cometer crimes ambientais destruindo a floresta simplesmente por destruir, sem plantar ou construir qualquer coisa”.

Desde o final de março a LCP tem denunciado o que chama de campanha de calúnias e difamações dos camponeses de Jacinópolis e do movimento camponês combativo em todo o estado. “A intenção deles é justificar para a opinião pública uma repressão ainda maior aos camponeses em luta pela terra”, diz a Liga.

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