Rondônia, 11 de janeiro de 2025
Cidades

Moradores improvisam barreiras para evitar erosão no 2º Distrito

O 2º Distrito de Ji-Paraná, que abriga os grandes bairros da cidade, tem sido atingido fortemente pelas enxurrada das águas das chuvas. O problema é antigo porque o município cresceu, mas as obras de infraestrutura não acompanharam esse desenvolvimento ao longo dos últimos 10 anos. Apesar das obras de pavimentação do Governo através do programa Asfalto Bom do Departamento de Estradas de Rodagens (DER), a maioria das ruas tem erosão. Até as vias recém asfaltadas estão se deteriorando com as enxurradas porque a empreiteira contratada aplicou o asfalto mas não colocou meio fio e sarjeta.



Ji-Paraná  possui problemas estruturais bastantes graves, que nunca foram enfrentados de frente, especialmente quanto a drenagem de águas pluviais.  A cidade ao longo dos anos cresceu de forma desordenada e sem as obras estruturantes  necessárias.  Hoje, qualquer chuva forte provoca problemas em vários pontos da cidade, causando transtornos a população. Estes problemas, ainda durante a campanha eleitoral, foi pontuado pelo prefeito Jesualdo como sendo os principais desafios de sua gestão, porque só serão resolvidos a médio e longo prazo e com recursos vultosos.

Jesualdo apresentou projeto de 200 milhões

Ji-Paraná  possui problemas estruturais bastantes graves, que nunca foram enfrentados de frente, especialmente quanto a drenagem de águas pluviais.  A cidade ao longo dos anos cresceu de forma desordenada e sem as obras estruturantes  necessárias.  Hoje, qualquer chuva forte provoca problemas em vários pontos da cidade, causando transtornos a população. Estes problemas, ainda durante a campanha eleitoral, foi pontuado pelo prefeito Jesualdo como sendo os principais desafios de sua gestão, porque só serão resolvidos a médio e longo prazo e com recursos vultosos.

Buscando uma solução definitiva para esta situação, foi elaborado este ano pela Secretaria Municipal de Planejamento, o projeto de Macrodrenagem que está orçado em mais de R$ 200 milhões, por determinação do prefeito Jesualdo Pires (PSB).  Os técnicos da prefeitura já nos primeiros meses de gestão realizaram o mapeamento de todos os córregos e igarapés da cidade para a elaboração deste projeto que consiste na construção de galerias pluviais em 100% do perímetro urbano, com a canalização de todos os igarapés e córregos de Ji-Paraná direcionando o fluxo de água até os rios Urupá e Machado.  O projeto foi apresentado ao Governo Federal e está em fase de analise  pelo Ministério das Cidades para a captação dos recursos.

Projeto pode ser visto na rede mundial

O prefeito Jesualdo Pires explica que a drenagem é um dos grandes desafios de sua gestão. E entende que é um projeto de longo prazo e a erosão causada pelas chuvas torrenciais vem ocorrendo há vários anos, sem solução do Poder Executivo. Quando assumiu o mandato, ele explica que uma de suas prioridades foi definir o projeto de drenagem junto a Secretaria Municipal de Planejamento. Os estudos concebidos pelo grupo de técnicos podem ser vistos na página da internet da Prefeitura de Ji-Paraná no endereço: (http://www.ji-parana.ro.gov.br/up/arquivos/2013/atos/AO_2267_1ffdcbc730f2dadc6ee18e8ecef667a9.pdf).

Segundo o projeto, Ji-Paraná possui cerca de 8 igarapés que drenam as águas superficiais para o rio Machado/Ji-Paraná. A área do município localizada na margem direita é drenada por 6 igarapés, que deságuam no rio Ji-Paraná/Machado. O principal Igarapé é o Pintado cuja bacia de drenagem delimita uma área cerca de 4,4km², tendo o seu canal principal uma extensão cerca de 3,6km. A área da bacia possui atualmente uma ocupação urbana com cerca dev75% da área total.

No relatório, as obras planejadas para a mesodrenagem da margem direita totalizam cerca de 15,8km de canalização com custo estimado em R$ 30,9 milhões e para microdrenagem uma extensão de rede cerca de 121km com custo estimado em R$ 73,8 milhões.

As obras planejadas para a mesodrenagem da margem esquerda totalizam cerca de 16,2km de canalização com custo estimado em R$ 34,2 milhões e para microdrenagem uma extensão de rede cerca de 95,6km com custo estimado em R$ 58,9 milhões. “Recomenda-se que após a aprovação do plano diretor, seja elaborado um plano emergencial de mesodrenagem para mitigação das inundações que ocorrem atualmente no município, com intervenções de desassoreamento dos canais e desobstruções de galerias e bueiros”, diz trecho do estudo.

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