Operação do MP e Polícia Civil mira acusado de incendiar quase 270 hectares de área de reserva ambiental
O Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (GAEMA), do Ministério Público do estado e a Polícia Civil , por meio da 1ª Delegacia de Machadinho do Oeste, deflagraram na manhã desta quarta-feira (11), a operação Anhangá, na região de Cujubim, com o objetivo de cumprir quatro mandados de busca e apreensão (acesso a dados telemáticos e cautelar diversa da prisão) expedidos pelo 2º Juízo de Machadinho, contra o principal suspeito de ter destruído, mediante uso de fogo, 264ha de floresta replantada, no interior da Resex Rio Preto Jacundá.
Os mandados estão sendo cumpridos em dois endereços do investigado, sua residência e seu imóvel rural, ambos localizados na cidade de Cujubim, e visam reunir elementos de prova suficientes para sua efetiva responsabilização pelos graves crimes praticados.
Além das buscas e apreensões, foi determinado pelo Poder Judiciário o comparecimento periódico quinzenal do investigado em juízo e a proibição de acesso ou frequência ao interior e proximidades da Unidade de Conservação.
A operação, coordenada pelo GAEMA, 1ª Promotoria de Justiça de Machadinho do Oeste e a 1ª Delegacia de Polícia Civil daque município, conta com o apoio de 30 agentes, também da PM, por meio do Batalhão de Polícia Ambiental e 2ª Cia do 8º Batalhão da Polícia Militar, a Politec e a Sedam.
O nome da operação faz referência à mitologia brasileira, segundo a qual, Anhangá era um espírito poderoso, protetor das matas, rios e animais selvagens e que, muito embora pudesse adotar a feição de vários animais, geralmente aparecia como um cervo enorme, de coloração branca, olhos vermelhos como fogo e chifres pontudos, e tinha como objetivo afugentar caçadores e madeireiros da floresta.
Veja Também
Santa Casa suspende visitas no hospital regional de Vilhena após 10 casos de Covid1-19
Prato Fácil do governo inicia atendimento em Jaru e Rolim de Moura
Sistema Diretivo do Sindsef se reúne na última atividade de 2024