População lamenta situação precária do hospital de Rolim de Moura
Revoltados com a situação precária da saúde pública, um grupo de moradores de Rolim de Moura ingressou com denúncias no Ministério Público para exigir atendimento de qualidade no hospital Amélio João. Referência nos anos 90, quando atendia a população da Zona da Mata e do Vale do Guaporé, a unidade hoje não consegue fazer o básico. Há algumas semanas, não havia esparadrapo e nem remédios.
A estrutura do prédio completou 30 anos e se vê a marca do abandono. É visível a situação de deterioração das paredes internas do hospital, principalmente nas salas de consultas médicas, o que deveria merecer uma atenção especial dos responsáveis pela fiscalizaçãocomo a Vigilância Sanitária. A gestão do prefeito Luizão do Trento piorou a situação ao cortar 26 médicos. Hoje 18 tentam garantir o atendimento a toda a população.
Um assunto de grande é a sala cirúrgica do hospital municipal está fechada há mais de 1 ano. Médicos especialistas em cirurgias seletivas que trabalham há mais de trinta anos no hospital municipal Amélio João, nada podem fazer, pois a atual administraçãoesquece de inserir nas compras, materiais rotineiros do hospital como gazes, esparadrapos e outros, o que causa problemas na condução dos trabalhos hospitalar.
O prefeito Luizão do Trento diz que culpa é do ex-prefeito Cesar Cassol. No comando do município, Luizão não cita que foi a empresa de Cesar Cassol que fez uma doação de uma unidade semi intensiva com quatro leitos para o hospital e ainda ofereceu treinamento aos servidores.
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