POPULAÇÃO QUEIMA PRÉDIOS EM HUMAITÁ EM PROTESTO POR DESAPARECIMENTO DE TRÊS PESSOAS
Milhares de pessoas revoltadas com o desaparecimento de três pessoas, sequestradas por índios da etnia “Tenharin” desde o último dia 16 promoveram um quebra-quebra na cidade de Humaitá (a 200 quilômetros de Porto Velho), no início da noite desta quarta-feira. Pelo menos 16 veículos foram incendiados por manifestantes, revoltados com a falta de informações e a uma suposta proteção dos indígenas por parte do Exercito. O prédio da Funai foi depredado. Manifestantes foram atacados pela Policia Militar com bombas de efeito moral e balas de borracha, mas não conseguiu evitar o incêndio a veículos e prédios que eram utilizados pelos índios no município.
A revolta popular em Humaitá culminou com incêndios e destruição de prédios públicos federais. Pelo menos sete mil pessoas participaram da manifestação. Um barco da FUNAI também foi incendiado.
O caso
Estão sobre proteção do 54º BIS cerca de 60 indígenas e quatro caciques que estavam em Humaitá, efetuando compras de alimentos em grande quantidade para suas aldeias.
A revolta popular em Humaitá culminou com incêndios e destruição de prédios públicos federais. Pelo menos sete mil pessoas participaram da manifestação. Um barco da FUNAI também foi incendiado.
O caso
A reserva indígena tem oito aldeias e fica às margens da Transamazônica. Três pessoas seguiam pela estrada de Humaitá a caminho de Apuí: Stef Pinheiro de Souza é professor da rede pública municipal de Apuí; Aldeney Ribeiro Salvador é gerente da Eletrobrás Amazonas Energia em Santo Antônio do Matupi (Distrito de Manicoré); e Luciano da Conceição Ferreira Freire é representante comercial e mora em Humaitá.
A notícia foi confirmada pela empresa Amazonas Energia, que em nota informou ter acionado todos os órgãos governamentais como Funai, Polícia Civil de Humaitá e Polícia Federal de Rondônia para investigar o desaparecimento do funcionário.
Segundo informações extra-oficiais, há testemunhas que dizem terem visto cerca de 40 indígenas empurrando um carro com as mesmas características do qual viajavam as três pessoas, para dentro da aldeia por volta das 9h30 do dia 16 de dezembro, uma segunda-feira.
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