Rondônia, 19 de maio de 2024
Cidades

Por ano, Hospital de Base corrige mais de 200 faces de vítimas de traumatismo

O Centro Cirúrgico do Hospital de Base Ary Pinheiro faz, em média, mais de 200 cirurgias bucomaxilofaciais por ano. O atendimento da especialidade funciona diariamente no Hospital e Pronto-Socorro Estadual João Paulo II, inclusive em regime de plantão, em feriados, mas as cirurgias ocorrem só aos sábados.


Ele destacou as cirurgias estético funcionais para correção das deformidades maxilomandibulares, também chamadas cirurgias ortognáticas. ainda segundo Rodrigues, o número dessas cirurgias poderia ser maior se o sistema tivesse ambulatório da especialidade e oferecesse tratamento ortodôntico essencial à intervenção.

O HB e o JP II contam com uma equipe de dez cirurgiões dentistas atuantes e experientes na especialidade. “Temos trabalhado sem demanda espontânea. Pacientes que necessitam dessa cirurgia exigem tratamento ortodôntico, mas o estado ainda não pôde oferecê-lo”, explicou o cirurgião dentista Moacyr Tadeu Vicente Rodrigues.

Ele destacou as cirurgias estético funcionais para correção das deformidades maxilomandibulares, também chamadas cirurgias ortognáticas. ainda segundo Rodrigues, o número dessas cirurgias poderia ser maior se o sistema tivesse ambulatório da especialidade e oferecesse tratamento ortodôntico essencial à intervenção.

É a ortodontia quem prepara os dentes por período que varia de seis meses a um ano [primeira etapa]. Há situações em que a demora é de 24 meses, observou Rodrigues.

Na sequência, planeja-se a cirurgia ortognática, obtendo-se uma moldagem de estudo e confeccionando modelos de gesso e montagem em articulador. O paciente é operado e tão logo se recupere a ortodontia fará os últimos ajustes na oclusão. As cirurgias são feitas nas manhãs de sábado, quando os profissionais aproveitam horários disponíveis no centro cirúrgico do HB.

A cirurgia corrige a parte óssea, quando não for possível resolver o caso somente com o aparelho ortodôntico. Depois de operada, a pessoa obtém equilíbrio das funções mastigatória, respiratória e recupera a estética. Acompanhada por fonoaudiólogo, a pessoa ganha melhoramento de fala.

Totalmente dentro da boca, essa cirurgia não deixa cicatriz na face e, dependendo do porte e recuperação da anestesia, o paciente recebe alta na manhã do dia seguinte. “Tudo é feito por nossa conta a partir das faculdades”, relatou Rodrigues, que é professor de cirurgia bucomaxilofacial na Faculdade São Lucas e Sistema Odontológico de Estudo e Pesquisa (Soep), em Porto Velho.

Segundo ele, se existisse ambulatório equipado, o atendimento aos candidatos a cirurgias ortognáticas poderia ser feito pelo menos uma vez por semana na Policlínica Oswaldo Cruz.

O contato direto nas faculdades e cursos de especialização em Ortodontia, possibilita a captação de pacientes carentes. Eles ou seus parentes procuram o Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais do HB, e a partir daí inicia-se o encaminhamento para cirurgia.

Para conseguir a cirurgia, o paciente deverá obter completa documentação ortodôntica em clínica especializada em radiologia odontológica, para que sejam analisadas as correções necessárias.

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