POR CAUSA DE ATOLEIROS, PRF FECHA PORTO PARA BALSAS NO ABUNÃ

Duraram menos de cinco horas as operações no porto provisório construído na localidade de Nova Mutum para o atracamento de balsas que realizam a travessia do Rio Madeira, na ligação ao Acre. O terreno úmido fez surgir atoleiros e três caminhões ficaram atolados no momento do embarque.

A PRF suspendeu a travessia e o atracamento das balsas para que uma equipe do DNIT realize um serviço de aterramento, colocando brita sobre o solo. O serviço deve ser concluído ainda nesta quinta-feira (6), e até lá, o Acre volta a ficar isolado via terrestre, informou o inspetor João Bosco Ribeiro, da PRF. Ele disse ainda, que apesar das dificuldades para a travessia, as equipes que estão no local, trabalham para evitar que o porto fique fechado por muito tempo, e revela que a situação vem piorando a cada dia. “Eu não vejo uma luz no fim do túnel, pelo contrário, fica mais escuro a cada dia. Hoje o rio atingiu 18,87, e vai a 19 metros. A situação está crítica. Quando a gente encontra uma alternativa, surge outro problema”, relatou o inspetor.