Rondônia, 21 de dezembro de 2025
Cidades

Prefeitos dizem que municípios vivem com "pires na mão"

A choradeira é geral entre os gestores públicos municipais de Rondônia. Na manhã desta sexta-feira, reunidos em ato convocado pela Associação Rondoniense de Municipios, prefeitos e representantes das 52 cidades do Estado, engrossam a cobrança por mais recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) junto ao governo federal.

De Guajará a Vilhena, a reclamação é a mesma: redução do repasse dos municípios inviabiliza investimentos nas cidades. A presidente da AROM, Sônia Cordeiro (PT), prefeita de Jarú, observou que entre os colegas administradores é unanime a insatisfação com a redução dos repasses. Na cidade que administra, as perdas foram superiores a R$ milhões no ano passado. Segundo ela, a queda no repasse refletiu em uma “freada” de obras, principalmente de infraestrutura. “Esse clamor é para dizer ao Brasil e ao povo dos municípios, que quando a gente deixa de fazer algo em nossa cidade é por causa dessa situação. Estamos esperançosos que esse movimento surtirá efeito na marcha nacional dos prefeitos em maio, lá em Brasília”, observou Sônia Cordeiro.

Segundo levantamentos realizados pela AROM e distribuído em forma de cartilha durante o manifesto, as cidades rondonienses deixaram de receber em 2013, R$ 407 milhões em repasses do FPM. Para este ano estava previsto o repasse na ordem de R$ 117 bilhões de verbas do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) , porém o governo federal vai liberar apenas R$ 10, 7 bilhões para dez estados e Rondônia não consta na lista.

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