Prefeitura realiza obras para tentar previnir novas alagações na Capital
A prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Obras (Semob), está trabalhando no desentupimento de canais e substituição de manilhas em pontos de alagação detectados no dia 31 de janeiro do ano passado, quando choveu 135 mm em menos de seis horas, ou seja, quase o total previsto para todo o mês de dezembro. A Semob fez um mapeamento de toda a cidade para detectar os problemas, que começaram a ser sanados em janeiro. Todos estes pontos estão sendo alvos de ação da prefeitura, em alguns deles os trabalhos já foram concluídos e outros ainda estão em obras, segundo o secretário de Obras, Marcelo Fernandes. O trabalho está incluído no Plano Emergencial de Inverno, que também conta com um serviço constante de tapa-buracos nas 70 vias de maior fluxo da cidade e o encascalhamento de ruas utilizadas pelos ônibus coletivos da cidade.
Uma das obras mais complexas do Plano Emergencial de Inverno está sendo a abertura da avenida Rio de Janeiro entre a Salgado Filho e a João Goulart atrás do campus da Ulbra, onde o bueiro estava totalmente obstruído e precisou ser substituído por manilhas. Estamos fazendo uma obra definitiva para este ponto, explica o secretário. No último dia de 2009, o local ficou tomado pela água. Ele afirma que os trabalhos estão sendo conduzidos para que seja liberada uma das pistas da Rio de Janeiro, enquanto o trecho da outra pista estiver em obra.
Rio de Janeiro
Uma das obras mais complexas do Plano Emergencial de Inverno está sendo a abertura da avenida Rio de Janeiro entre a Salgado Filho e a João Goulart atrás do campus da Ulbra, onde o bueiro estava totalmente obstruído e precisou ser substituído por manilhas. Estamos fazendo uma obra definitiva para este ponto, explica o secretário. No último dia de 2009, o local ficou tomado pela água. Ele afirma que os trabalhos estão sendo conduzidos para que seja liberada uma das pistas da Rio de Janeiro, enquanto o trecho da outra pista estiver em obra.
Dom Pedro II
Para sanar um problema de alagação na esquina da BR-319 (antiga Jorge Teixeira) com avenida Dom Pedro II, a prefeitura está abrindo a rede pluvial instalada desde a Pinheiro Machado até a Dom Pedro II, passando pela Carlos Gomes e a Duque de Caxias. Segundo o secretário, inexplicavelmente ao invés da rede desembocar diretamente no Canal dos Tanques no trecho que fica atrás da Jorge Teixeira, ela retorna e desemboca na Elias Gorayeb. A rede foi aberta para o desentupimento e retirado um grande volume de entulhos, como garrafa pet, redes de cerca elétrica, sacos plásticos e até mesmo uma roupa de plástico utilizada por motociclistas. A rede conta com ligações clandestinas de esgoto doméstico, o que forma poças de águas fétidas no ponto de alagação.
Marcelo ressalta que a rede está sendo recuperada por etapas, para permitir que o trânsito seja liberado o mais rápido possível. Depois que estiver tudo concluído, será refeita a camada asfáltica retirada para os trabalhos. A prefeitura pede paciência para os motoristas, já que a obra se fazia necessária para desobstruir a rede, que foi construída há mais de 30 anos.
Limpeza e recuperação
Em outros pontos de alagação da cidade, os trabalhos foram iniciados em janeiro e já foram concluídos. É o caso da rua Pau Ferro, no Eldorado, onde foi feito o desentupimento de manilhas; da Rua Espanha, no Ipase Novo, onde houve a necessidade de assentamento de 162 metros de manilhas; a desobstrução da rede na Pinheiro Machado, entre a Guanabara e a Rafael Vaz e Silva, e na Carlos Gomes com Guanabara. No ponto da rua Tenreiro Aranha com São Pedro, no Areal, a prefeitura instalou outra linha de manilhas para ajudar o escoamento da água. Marcelo Fernandes explica que, ao contrário de comentário de moradores, a alagação ocorrida no dia 31 de janeiro nesse local foi provocada pela falta de vazão no bueiro, que foi construída há décadas, e não pela elevação do nível da rua, que se fez necessária para fazer a base do asfaltamento da rua.
Tapa-buracos
A prefeitura realiza um trabalho rotineiro de tapa-buracos em Porto Velho. O secretário explica que boa parte da rede de asfalto é antiga, o que favorece o desgaste. Esta situação é agravada com a intensidade das chuvas durante o período do chamado inverno amazônico. Além disso, o grande tráfego de veículos pesados, utilizados nas obras realizadas na cidade e mais o aumento da frota de veículos de passeio também são fatores que afetam a camada asfáltica, informa o secretário. Em função do grande volume de trabalho, a prefeitura aumentou de dois para cinco o número de equipes para a Operação Tapa-Buraco. Como há um grande volume de trabalho e o surgimento de novos buracos é constante, a Semob prioriza o atendimento as 70 vias consideradas prioritárias porque recebem o maior fluxo de tráfego e servem de acesso a escolas, hospitais e outros serviços. O Plano Emergencial de Verão também incluiu o encascalhamento de ruas que servem como corredores de ônibus no residencial Parque dos Buritis, no bairro Escola de Polícia, e nos bairros Planalto e Jardim Santana.
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