Protestos seguem no Lagoinha; Raimundo Cantuária e Alexandre Guimarães têm bloqueio

Continuam os protestos dos moradores do Bairro Lagoinha, Zona Leste de Porto Velho, por conta das obras paradas pela prefeitura da capital.  Nesta quarta-feira (19), um grupo mantinha o bloqueio na Avenida Raimundo Cantuária e também na Alexandre Guimarães, vias importantes de acesso da Zona Leste ao centro da capital. A manifestação dos moradores começou na manhã de terça-feira (18).

O armador José Uilton Vieira, de 45 anos, mora há 20 anos na Rua da Paz. Ele garante que o protesto dos moradores vai continuar até que o secretário de obras apresente alguma solução para a comunidade e em seguida comece o serviço. “Está só a buraqueira porque começaram a obra não terminaram. Prejudicando o comércio daqui e a população. Quando chove a gente ver as pessoas caindo e se sujando na lama. Estamos querendo uma solução. O secretário ficou de vir hoje e nada”, diz o morador.

De acordo com a moradora Ilma Maria Alves, de 53 anos, é uma das primeiras moradoras do Bairro Lagoinha. “Quando cheguei aqui ainda era invasão e as ruas eram arrumadas pelos moradores, a prefeitura nunca fez nada. Agora, este ano, vieram fazer esse buraco e deixaram tudo aí. Estão começando as chuvas, vai vir a dengue, e  muitas crianças usam a rua pra ir pra escola. Com esses buracos elas correm risco de cair e morrer”, afirma a dona de casa.

O armador José Uilton Vieira, de 45 anos, mora há 20 anos na Rua da Paz. Ele garante que o protesto dos moradores vai continuar até que o secretário de obras apresente alguma solução para a comunidade e em seguida comece o serviço. “Está só a buraqueira porque começaram a obra não terminaram. Prejudicando o comércio daqui e a população. Quando chove a gente ver as pessoas caindo e se sujando na lama. Estamos querendo uma solução. O secretário ficou de vir hoje e nada”, diz o morador.

O comerciante do bairro diz que a falta de estrutura da rua prejudica o movimento no comércio porque as mães não deixam os filhos irem sozinhos ao local. “As mulheres principalmente têm medo de vir aqui com risco de cair, serem assaltadas. A prefeitura ficou um mês cavando esses buracos e agora deixaram tudo aberto. Mas jogaram o esgoto ai e fede muito”, diz o comerciante Rosivaldo.

Outros moradores relatam ainda que na tarde terça-feira, um caminhão retirou as manilhas que continuam no local da obra. Na tarde de terça, a prefeitura de Porto Velho disse que as ruas estão em fase de drenagem.