Rondônia, 16 de novembro de 2024
Cidades

Quase 10 mil pessoas apresentam transtornos mentais em Vilhena, diz especialista

Vilhena realiza, no dia 12 de maio a primeira Conferência Regional de Saúde Mental. O evento tem o apoio do Conselho Estadual e Municipal de Saúde e acontecerá no auditório do Ministério Público local, das 8h às 17h. De acordo com Maria Zilda Golin, Gerente Técnica do Centro de Apoio Psicossocial (CAPS), entidade mantida pela Prefeitura e por recursos liberados pelo Ministério da Saúde, os pacientes psiquiátricos, com transtornos mentais, são atendidos não mais em manicômios/hospícios, mas sim dentro da comunidade, sob o acompanhamento de técnicos do CAPS.



Hoje, o CAPS de Vilhena é do tipo I, e conta com médico e psicóloga especializados em saúde mental. Em breve passará para CAPS II, pois a prefeitura está em vias de contratação de um psiquiatra. A unidade dispõe ainda de assistente social e enfermeiros. Os casos mais graves também são tratados no local, mas os métodos hoje são bem mais “civilizados” que os empregados antigamente, quando até choques elétricos eram utilizados para “tratar” os doentes. Atualmente, usam-se ações terapêuticas, como arte e esporte, entre outras atividades.

A realização de debates em torno do assunto se justifica em virtude da quantidade de pessoas portadoras de problemas psicológicos na cidade. Segundo dados do CAPS, existem em Vilhena atualmente 9.700 pacientes com algum grau de transtorno. Desse contingente fazem parte também pessoas que passaram a apresentar problemas em virtude do uso de drogas e/ou álcool.

Hoje, o CAPS de Vilhena é do tipo I, e conta com médico e psicóloga especializados em saúde mental. Em breve passará para CAPS II, pois a prefeitura está em vias de contratação de um psiquiatra. A unidade dispõe ainda de assistente social e enfermeiros. Os casos mais graves também são tratados no local, mas os métodos hoje são bem mais “civilizados” que os empregados antigamente, quando até choques elétricos eram utilizados para “tratar” os doentes. Atualmente, usam-se ações terapêuticas, como arte e esporte, entre outras atividades.

De acordo com a psicóloga Maria Zilda Golin, há registros de casos de violência praticada por pacientes com transtornos psíquicos, “mas na verdade por trás de qualquer ato de violência há um individuo com transtorno mental”. Nestas situações, após o atendimento de emergência num hospital, o paciente é encaminhado ao CAPS para continuidade do acompanhamento. Não há mais hospícios, o portador da doença é internado em instituições de saúde normais. “E o desequilíbrio nem sempre justifica o crime, que pode ser punido com base na lei”, explica a psicóloga.

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