Rio Madeira chega a 2,51 metros e risco para navegação continua
Intenso, o verão amazônico vem baixando os níveis de vários rio na Região Norte. Em Porto Velho, capital de Rondônia, o Rio Madeira atingiu a cota de 2,51 metros no início da manhã desta sexta-feira (12), segundo informações da Delegacia Fluvial. Este já é considerado um dos menores níveis dos últimos 48 anos e a situação ainda pode piorar, por conta da falta.
A Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM) começou a fazer o registro do nível do Rio Madeira em 1967, e desde então, a menor cota registrada foi de 1,63 metros em 10 de setembro de 2005. Nesta época do ano ainda não temos registros tão baixos. Mas isso se deve ao fenômeno El Niño, que atuou no ano passado, fazendo chover menos no período de outubro, novembro, até abril deste ano. E com isso, não abasteceu o reservatório subterrâneo, explica o engenheiro hidrólogo da CPRM Franco Turco Buffon.
Ainda para o engenheiro hidrólogo, é possível que a seca neste ano seja superior, uma vez que ainda restam pelo menos dois meses sem muitas expectativas de chuva. Dados da estação meteorológica em Porto Velho do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que de 19 de junho até 7 de agosto não houve registros de chuva. No dia 8 de agosto, houve cerca de cinco milímetros, e na quinta-feira (11), a chuva na estação foi de apenas três milímetros. Segundo o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), mesmo com esses dois registros de chuva nos dias 8 e 11 de agosto, a quantidade foi tão pequena, que é considerada praticamente zero.
Sem previsão de chuva, o nível baixa cada dia mais e em algumas partes já é possível ver extensos bancos de areia. A Delegacia Fluvial já restringiu a navegação noturna e pede mais atenção, mesmo durante o dia. Segundo o delegado fluvial, Félix Carlos, os bancos de areia podem mudar de lugar e, por mais acostumado o comandante da embarcação esteja com o trecho, é preciso cuidado.
A Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM) começou a fazer o registro do nível do Rio Madeira em 1967, e desde então, a menor cota registrada foi de 1,63 metros em 10 de setembro de 2005. Nesta época do ano ainda não temos registros tão baixos. Mas isso se deve ao fenômeno El Niño, que atuou no ano passado, fazendo chover menos no período de outubro, novembro, até abril deste ano. E com isso, não abasteceu o reservatório subterrâneo, explica o engenheiro hidrólogo da CPRM Franco Turco Buffon.
Ainda para o engenheiro hidrólogo, é possível que a seca neste ano seja superior, uma vez que ainda restam pelo menos dois meses sem muitas expectativas de chuva. Dados da estação meteorológica em Porto Velho do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que de 19 de junho até 7 de agosto não houve registros de chuva. No dia 8 de agosto, houve cerca de cinco milímetros, e na quinta-feira (11), a chuva na estação foi de apenas três milímetros. Segundo o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), mesmo com esses dois registros de chuva nos dias 8 e 11 de agosto, a quantidade foi tão pequena, que é considerada praticamente zero.
Sem previsão de chuva, o nível baixa cada dia mais e em algumas partes já é possível ver extensos bancos de areia. A Delegacia Fluvial já restringiu a navegação noturna e pede mais atenção, mesmo durante o dia. Segundo o delegado fluvial, Félix Carlos, os bancos de areia podem mudar de lugar e, por mais acostumado o comandante da embarcação esteja com o trecho, é preciso cuidado.
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