Rondônia não tem casos confirmados da gripe H1N1; há 46 casos suspeitos, segundo a Agevisa
Nenhum caso de infecção pelo vírus Influenza H1N1 foi confirmado em Rondônia, segundo a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), e os casos suspeitos ainda estão sendo investigados. De janeiro até o dia 25 deste mês, foram registrados pela Agência 46 casos suspeitos da doença.
Por conta disto, a vacinação da influenza H1N1 foi antecipada em todos os municípios de Rondônia e começo com os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde: gestantes e puérperas, crianças (a partir de 6 meses a 4 anos 11 meses e 29 dias), profissionais da saúde, idosos (acima de 60 anos), portador de doenças crônicas, indígenas e privados de liberdade.
Em virtude do cenário crítico da Influenza no Brasil, com aumento de notificações de casos suspeitos, a Agevisa protocolou no Conselho Regional de Medicina (Cremero) orientações para serem divulgadas entre os médicos, sobre o protocolo de tratamento de Influenza 2015 (Ministério da Saúde), Protocolo de Coleta de Material de Nasofaringe (Lacen) e Nota Técnica Influenza A H1N1 (Cemetron).
Os informes técnicos têm como objetivo alertar os médicos sobre o início dos sintomas na população, que se apresenta como Síndrome Gripal (SG), podendo em alguns casos complicar para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
De acordo com a Agevisa, está disponível na rede pública (unidades básica de saúde e hospitais), os remédios para o tratamento da síndrome gripal, de preferência para os grupos prioritários, vacinados ou não; e todos os casos suspeitos devem ser notificados e realizada a coleta de secreção de nasofaringe e em seguida a amostra é encaminhada ao Laboratório de Saúde Pública de Rondônia (Lacen), que encaminhará ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.
Os municípios com o maior número de casos suspeitos da H1N1 são Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena.
Medidas que evitam a transmissão da influenza e outras doenças respiratórias
- Frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento.
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal.
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
- Manter os ambientes bem ventilados.
- Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de influenza.
- Evitar sair de casa em período de transmissão da doença.
- Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados).
- Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
- Orientar o afastamento temporário (trabalho, escola etc.) até 24 horas após cessar a febre.
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